Novas instalações vão demandar investimentos de R$ 3,6 bilhões.
Redação TN, Ascom Aneel
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) habilitou dez consórcios e 16 empresas e sociedades de propósito específico (SPEs) para o leilão de linhas de transmissão (LT) e subestações (SE) de energia elétrica, que será realizado hoje na sede da BM&FBovespa, em São Paulo.
Ficaram de fora do leilão a Chesf, subsidiária da Eletrobras, com forte atuação no Nordeste, a Cteep, controlada pela colombiana ISA, e a espanhola Isolux. A Chesf possui obras atrasadas no Nordeste, enquanto a Cteep afirmou que só vai voltar a investir depois de receber as indenizações para suas linhas de transmissões cujas concessões foram renovadas.
Entre as empresas nacionais habilitadas estão Furnas, Eletronorte e Eletrosul (subsidiárias do grupo Eletrobras), a Copel, CPFL e Taesa (braço de transmissão da Cemig), entre outras. Entre os grupos internacionais, inscreveram-se a chinesa State Grid e as espanholas Abengoa, Elecnor e Cymi, entre outras.
Serão licitadas 14 linhas de transmissão e 18 subestações, agrupadas em 13 lotes, que somam investimentos de R$ 3,6 bilhões, informou a Aneel. Os ativos situam-se nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Ceará, Paraná, Pará, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Maranhão e Acre.
Os prazos para a construção de algumas linhas de transmissão foram ampliados, a pedido dos empreendedores, devido aos atrasos na obtenção das licenças ambientais e às dificuldades encontradas nas negociações com os donos dos terrenos por onde passam os fios. Esse é caso, por exemplo, do bloco A, no qual serão licitadas linhas de transmissão em São Paulo e Paraná, que terá 42 meses de prazo para entrar em operação.
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