Petróleo

Alta pode afetar "indiretamente" inflação

Valor Econômico
24/04/2008 09:03
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A disparada no preço do petróleo pode "afetar indiretamente", a inflação brasileira, porque está ajudando a elevar os preços dos alimentos em todo o mundo, afirmou, ontem, o ministro da Fazenda, Guido Mantega. "A alta do petróleo tem impacto na inflação mundial", explicou o ministro. Segundo ele, não há um efeito direto sobre os preços dos combustíveis no país porque o Brasil tem auto-suficiência com a produção da Petrobras. 


"Indiretamente pode afetar, porque está elevando os preços agrícolas e o maior problema hoje no mundo é a inflação das commodities", afirmou ele. 


"Mas não é um problema só do Brasil", disse o ministro. "O Brasil está numa situação privilegiada, porque a inflação aqui está bem menor" do que em países como a Rússia ou China, complementou ele, ao sair da posse do novo presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Gilmar Mendes. 


O preço futuro do barril petróleo com vencimento em maio se aproximou de US$ 120 anteontem na bolsa de Nova York. Ontem, o contrato mais líquido passou a ser o de junho, que fechou vendido a US$ 118,30. 

 

Ontem (23), o ministro Guido Mantega esteve reunido, com seus colegas Miguel Jorge, do Desenvolvimento, e Paulo Bernardo, do Planejamento, além de secretários-executivos e do presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Reginaldo Arcuri, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para acertar detalhes da nova política industrial, que prevê desonerações tributárias e estímulo às exportações. Assessores da Presidência da República informaram, depois da reunião, que o lançamento da política industrial está marcado para o dia 12 de maio. 

 

No início do mês, o ministro Miguel Jorge afirmou que a equipe econômica do governo aguardava a aprovação e os cortes no orçamento federal para que fossem feitos os últimos ajustes da política industrial. Em várias ocasiões ele adiantou que as medidas se concentrarão na redução de tributos, no estímulo ao financiamento das micro e pequenas empresas, na redução da burocracia e, também, no incentivo às exportações.

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