<P>À espera de um novo ciclo de crescimento de economia em 2010, a Navegação Aliança, controlada do grupo Trevisa, vai manter o planejamento que prevê o início da construção de uma nova embarcação, com um investimento de R$ 16,5 milhões. A obra terá início ainda este mês no estaleiro d...
Gazeta MercantilÀ espera de um novo ciclo de crescimento de economia em 2010, a Navegação Aliança, controlada do grupo Trevisa, vai manter o planejamento que prevê o início da construção de uma nova embarcação, com um investimento de R$ 16,5 milhões. A obra terá início ainda este mês no estaleiro da empresa em Taquari (RS) e deve estar concluída em dois anos.
Temos que estar preparados para quando a economia voltar a crescer e atender o crescimento da demanda, diz o diretor operacional da empresa, Ático Scherer. A Navegação Aliança - que é distinta da Aliança Navegação, da alemã Hamburg Süd - conta com 16 embarcações que somam uma capacidade estática de 53 mil toneladas.
A nova embarcação, projetada para o transporte de granéis sólidos e carga geral, terá capacidade para 4,5 mil toneladas, o mesmo que 180 carretas de 25 toneladas. A construção será responsabilidade da Intecnial, de Erechim (RS).
A construção deve consumir cerca de 1,2 mil toneladas de aço. Dos R$ 16,5 milhões, 10% será desembolso da empresa, 70% do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e 20% da CaixaRS, agência de fomento do governo gaúcho. Segundo Scherer, quando a embarcação entrar em operação vai agregar 5% em termos de capacidade de carga, uma vez que também irá substituir barcos menores e mais obsoletos.
A nova embarcação, que terá o nome Frederico Madörin, faz parte de uma série em homenagem aos três fundadores da empresa, que iniciariam a companhia há 76 anos. O primeiro, chamado Frederico Becker, foi lançado em 2006. O próximo, que será o João Mallmann, ainda não tem data confirmada.
Especializada em navegação interior, a Navegação Aliança faz as rotas Estrela-Rio Grande, Taquari-Rio Grande e Porto Alegre-Rio Grande, até o porto marítimo gaúcho. No trajeto de ida, singrando o Rio Jacuí, o estuário do Guaíba e a Lagoa dos Patos, transporta principalmente soja, farelo de soja e cavacos de madeira. Na volta, essencialmente fertilizantes.
Segundo Scherer, a empresa também está testando a rota Cachoeira do Sul-Rio Grande, levando arroz e farelo de soja. O arroz é depois transportado para o Nordeste por cabotagem por outra companhia. Ele lembra ainda que, como a empresa tem como principal mercado produtos do agronegócio, já está acostumada aos solavancos dos ciclos econômicos.
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