Ministro de Minas e Energia participa do Sergipe Oil & Gas, em Aracaju, e destaca investimentos de R$ 60 bilhões no estado por meio do PAC
Redação TN Petróleo/Assessoria MMEO ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, participou nesta quarta-feira (24/7) da abertura do Sergipe Oil & Gas, em Aracaju, e destacou que o Governo Federal vai investir cerca de R$ 60 bilhões, por meio do PAC, em ações no setor de óleo, gás e energia em Sergipe. Além disso, Silveira também ressaltou as ações desenvolvidas pelo MME para alavancar a produção de gás no país e o trabalho para alinhar as políticas estaduais e federais para a regulação do setor.
“O programa Gás para Empregar tem sido fundamental para desenvolver o setor no país. Reduziremos os custos do gás natural, com atuação em todos os elos da cadeia. Na oferta de gás natural, fortalecemos a integração energética da América do Sul, com mais gás da Bolívia e da Argentina. Também estamos trabalhando fortemente para reduzir a reinjeção do gás do pré-sal e para promover a exploração e produção do gás não convencional”, afirmou.
O ministro também destacou o potencial de investimento no estado do Sergipe, que detém 20% das reservas de gás do Brasil.
“O objetivo do governo do presidente Lula é bem claro: alinhar as políticas estaduais e federais de regulação do setor. Assim, vamos atrair mais investidores e mostrar as oportunidades de negócio aqui em Sergipe. Isso é desenvolvimento, crescimento e mais qualidade de vida para as sergipanas e sergipanos”, ressaltou o ministro.
Silveira ainda destacou o trabalho realizado pela Petrobras com o projeto Sergipe Águas Profundas que, segundo ele, é fundamental para ampliar a exploração na região. A produção da bacia vai ultrapassar 10 milhões de metros cúbicos por dia nos próximos 6 anos, com expectativa de alcançar 18 milhões de metros cúbicos por dia em 2036.
Regulação e infraestrutura
Em seu discurso, o ministro também falou da importância da regulação da infraestrutura de transporte e de distribuição do gás, promovendo maior liberdade, flexibilidade e contribuindo com maior modicidade tarifária.
“Queremos que todos os elos da cadeia do gás natural sigam as melhores práticas internacionais de regulação econômica de infraestrutura. Com isso, teremos gás natural com preço justo e adequado, o que contribui para a neoidustrialização. São mais investimentos nas indústrias intensivas em gás natural como fertilizantes, química, cerâmica, vidro. Nosso país precisa desses recursos aqui dentro, a um preço acessível e capaz de reduzir nossa dependência de fertilizantes nitrogenados de outros países”, explicou Silveira.
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