Redação TN Petróleo/Assessoria
A Agasus, empresa que é referência nacional em locação de hardwares para TI pelo modelo Hardware as a Service (HaaS), abre na segunda quinzena de dezembro uma filial na cidade do Rio de Janeiro. A nova base, resultado de uma parceria com um operador logístico local, vai agilizar as entregas e a manutenção dos equipamentos alugados no estado. Com sede na capital paulista, a Agasus já atende clientes de todo o País, mas aposta na abertura de filiais em outros estados para aprimorar a prestação de seus serviços e ampliar o volume de negócios. Depois do Rio de Janeiro, os focos de expansão serão o interior de São Paulo e o Estado de Minas Gerais. Até o fim de 2021, a meta da empresa é inaugurar oito sedes regionais, contando com apoio de operadores logísticos locais.
“É para garantir a consolidação da operação da Agasus no País que estamos investindo na abertura das filiais, estratégia que iniciamos pela capital fluminense. Queremos ser referência na locação de hardwares no estado e, depois, nas outras regiões também”, afirma Marcelo Cabral, gerente de Growth & Performance da Agasus. Especificamente no Rio de Janeiro, a Agasus tem hoje 63 clientes — a segunda maior base, atrás apenas de São Paulo. Em termos de faturamento, R$ 2,5 milhões dos R$ 95 milhões da receita total da empresa em 2020 vêm desse mercado.
A Agasus atua com locação de equipamentos de TI (desktops, notebooks, smartphones e tablets) para empresas de todos os portes. As perspectivas para esse mercado são bastante promissoras. Segundo dados da IDC Brasil, empresa de inteligência de mercado de Tecnologia da Informação e Telecomunicações, apenas 10% das empresas brasileiras alugam seus equipamentos — ou seja, o potencial para expansão é enorme, ainda mais considerando que na Europa e nos Estados Unidos esse percentual é da ordem de 80%.
Setor de óleo e gás
No Rio, a Agasus tem entre seus clientes várias empresas do setor de energia, que ainda não tem um peso significativo, mas com alto potencial de crescimento. “Temos hoje cerca de 5% do nosso faturamento atrelado ao setor de óleo e gás. Apesar de ser um valor relevante, ainda estamos longe do potencial que existe”, pontua o João Luis P. Lima (foto), Co-CEO da Agasus.
Ele concorda que a demanda por terceirização de infraestrutura de TI é uma realidade para todos os setores da economia, já que a maioria das empresas está disposta a ser mais eficiente em seus investimentos e despesas. “Líderes querem os melhores serviços com equipamentos atualizados para os usuários, sem precisar desembolsar os recursos para atividade que não é o core business do negócio”, destaca.
A Agasus atua no setor de óleo, gás e infraestrutura em geral, prestando serviços para importantes empresas como Odebrecht e Ocyan, entre outras. “Com esses cases, aprendemos e entendemos as criticidades das operações, o que nos deixou ainda mais preparados para responder com agilidade as necessidades que as empresas desse setor possuem”, avalia o Co-CEO da Agasus.
Segundo ele, a empresa contratou recentemente um novo líder para nossa área de Sustentação de Ativos responsável pela operação da Petrobras.Com isso, aumentamos ainda mais nossa habilidade de planejar e executar planos de sustentação dos equipamentos. Conseguimos, inclusive, disponibilizar um novo hardware pronto para uso em poucas horas, não deixando com que a operação do nosso cliente sinta grande impacto. Dessa forma, contribuímos para a evolução da agenda de digitalização e aumento de performance dos seus times”,conclui.
Trabalho remoto
A adesão maciça ao trabalho remoto imposta pela pandemia aqueceu o segmento nos últimos meses, sinalizando uma tendência que deve se consolidar ao longo dos próximos anos. Várias pesquisas já mostram que uma boa parte das empresas deve optar pelo home office em tempo integral ou por um modelo híbrido, o que sugere a continuidade da demanda por aluguel desse tipo de bem. De janeiro a julho de 2020, a quantidade de equipamentos locados pela Agasus chegou a 14 mil, um avanço de 76% na comparação com igual período de 2019.
A abertura da filial no Rio de Janeiro também vai representar um incremento na capacidade da Agasus de oferecer suporte técnico aos seus clientes. Esse tipo de assistência, por sinal, é um dos pilares da operação — as empresas contratam pacotes com equipamentos e serviço de manutenção incluídos. A expectativa é de que a nova base permita a redução do tempo de entrega de uma média de três dias para oito horas. No mercado fluminense, a Agasus tem clientes em municípios como Angra dos Reis, Campos dos Goytacazes, Macaé, Niterói, Nova Iguaçu, São Gonçalo, São João de Meriti e Volta Redonda. O tíquete médio dos clientes no estado hoje é de R$ 220 mensais.
O projeto de expansão foi pensado para privilegiar inicialmente mercados considerados estratégicos, como o de Minas Gerais. A Agasus se orientou, no desenho do plano, pela identificação das localidades onde está a maioria dos equipamentos e em que é maior o tempo de atendimento de demandas. Combinando as duas informações, a equipe de Business Development da empresa selecionou as oito praças que receberão as filiais — além de interior de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, a Agasus deve se estabelecer em cidades das regiões Sul, Nordeste e Centro-Oeste.
Desde 2000, a Agasus atua no mercado de locação de equipamentos, outsourcing e soluções em TI. Compartilha hardware e inteligência para desenvolver soluções customizadas para cada cliente, de acordo com a necessidade, independentemente da área de atuação. A Agasus possui recursos e infraestrutura suficiente para fornecer desde os equipamentos até o atendimento ao usuário final através do Service Desk. Proporciona consultoria adequada ao projeto do início ao fim, com disponibilidade de infraestrutura baseado em ITSM, ITIL, Cobit, entre outras. Suporta um parque superior a 70.000 ativos próprios e dos clientes, instalados em 186 cidades, em 12 estados do Brasil.
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