Reajuste

Aéreas propõem mudar preço da gasolina

Mudanças no cálculo do preço do querosene de aviação e a retirada de tributos.

Valor Econômico
07/08/2014 12:49
Visualizações: 259 (0) (0) (0) (0)

 

As quatro maiores empresas aéreas do país propõem mudanças no cálculo do preço do querosene de aviação (QAV) e a retirada de tributos, como PIS/Confins. Ontem, a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), que reúne TAM, Gol, Azul e Avianca, entregou ao ministro da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Moreira Franco, uma carta aberta aos presidenciáveis, o que inclui a candidata à reeleição Dilma Rousseff.
Moreira Franco, após receber o documento, disse que o preço do combustível e a carga tributária são fatores que atrapalham a competitividade das aéreas. Segundo ele, as políticas que vêm sendo implementadas de 2011 para cá buscam tornar o setor mais forte. E defendeu a desoneração de PIS/Confins e ICMS para as empresas de aviação civil.
Segundo a carta, a aviação brasileira tem capacidade para mais que dobrar o movimento aéreo de passageiros, dos 111 milhões transportados em 2013, para mais de 211 milhões em 2020, dobrando a frota dos atuais 500 aviões para mais de mil aeronaves e gerando 660 mil novos empregos – ante os 1,2 milhão existentes no país.
Para isso, a Abear propõe rever a forma de precificar o combustível aeronáutico, redução da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para 6% (hoje varia entre 4% e 25% nos estados), corte do PIS/Confins nesse insumo, além de ampliação da capacidade aeroportária, investimento em formação e aprimoramento de mão de obra, redução de burocracia e diálogo permanente com a Presidência da República.
“Com relação ao preço do combustível, é um problema que teremos que enfrentar. Depende da Petrobras. O primeiro é a composição de preço do combustível para a aviação que a Petrobras pratica. Precisamos ter uma conversa com ela para que os preços praticados tenham correlação com o praticado no mercado internacional”, o ministro. Os presidentes da Gol, Paulo Kakinoff, da TAM, Claudia Sender, e da Avianca, José Efromovich, além de José Mario Capriolli, da Azul, não se pronunciaram.
Sobre os impostos que incidem sobre a aviação doméstica, o ministro afirmou que o mais grave é a cobrança de ICMS: “Nos voos internacionais não se paga nenhum dos tributos, o que provoca distorção terrível para o passageiro brasileiro. Em São Paulo, por exemplo, o passageiro já sai para um destino nacional pagando 25% a mais do que outro passageiro que vá para Buenos Aires, por exemplo, pela mesma companhia”.
Moreira Franco pediu às aéreas maior agressividade comercial. Defendeu que empresas brasileiras de aviação usem contrapartidas de acordos e aumentem o número de voos internacionais. “Paralisamos a negociação com União Europeia justamente para analisar a capacidade da aviação brasileira de exercer a contrapartida, normal nestes acordos. Queremos que esta política seja continuada e acreditamos que será”, afirmou.
Sobre aviação regional, Moreira Franco disse que vai lançar a licitação para obras em aeroportos regionais em 60 dias. O cumprimento do prazo depende da rapidez da análise de certificação ambiental.
Também presente no evento, o diretor-presidente da Anac, Marcelo Guaranys, tocou em outro tema caro para as empresas aéreas: a definição dos números de novas vagas para pousos e decolagens (slots) no aeroporto de Congonhas, na capital paulista. Segundo o executivo, essa informação saíra “nas próximas semanas”. Segundo executivos do setor, Congonhas poderá ter até 25 novos slots.
No dia 9 de julho último, o Conselho de Aviação Civil (Conac), órgão de assessoramento da Presidência da República, formados por vários ministros, por meio de resolução publicada no “Diário Oficial da União” determinou que a Anac, a partir de 1º de agosto, fizesse a distribuição de novos slots, priorizando “empresas entrantes”. Nessa primeira distribuição de slots novos após a nova norma, a Anac “deverá destinar 100%” nos novos horários às entrantes, assim consideradas as que detenham no máximo 12% do total de slots disponíveis.

As quatro maiores empresas aéreas do país propõem mudanças no cálculo do preço do querosene de aviação (QAV) e a retirada de tributos, como PIS/Confins. Ontem, a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), que reúne TAM, Gol, Azul e Avianca, entregou ao ministro da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Moreira Franco, uma carta aberta aos presidenciáveis, o que inclui a candidata à reeleição Dilma Rousseff.

Moreira Franco, após receber o documento, disse que o preço do combustível e a carga tributária são fatores que atrapalham a competitividade das aéreas. Segundo ele, as políticas que vêm sendo implementadas de 2011 para cá buscam tornar o setor mais forte. E defendeu a desoneração de PIS/Confins e ICMS para as empresas de aviação civil.

Segundo a carta, a aviação brasileira tem capacidade para mais que dobrar o movimento aéreo de passageiros, dos 111 milhões transportados em 2013, para mais de 211 milhões em 2020, dobrando a frota dos atuais 500 aviões para mais de mil aeronaves e gerando 660 mil novos empregos – ante os 1,2 milhão existentes no país.

Para isso, a Abear propõe rever a forma de precificar o combustível aeronáutico, redução da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para 6% (hoje varia entre 4% e 25% nos estados), corte do PIS/Confins nesse insumo, além de ampliação da capacidade aeroportária, investimento em formação e aprimoramento de mão de obra, redução de burocracia e diálogo permanente com a Presidência da República.

“Com relação ao preço do combustível, é um problema que teremos que enfrentar. Depende da Petrobras. O primeiro é a composição de preço do combustível para a aviação que a Petrobras pratica. Precisamos ter uma conversa com ela para que os preços praticados tenham correlação com o praticado no mercado internacional”, o ministro.

Os presidentes da Gol, Paulo Kakinoff, da TAM, Claudia Sender, e da Avianca, José Efromovich, além de José Mario Capriolli, da Azul, não se pronunciaram.

Sobre os impostos que incidem sobre a aviação doméstica, o ministro afirmou que o mais grave é a cobrança de ICMS: “Nos voos internacionais não se paga nenhum dos tributos, o que provoca distorção terrível para o passageiro brasileiro. Em São Paulo, por exemplo, o passageiro já sai para um destino nacional pagando 25% a mais do que outro passageiro que vá para Buenos Aires, por exemplo, pela mesma companhia”.

Moreira Franco pediu às aéreas maior agressividade comercial. Defendeu que empresas brasileiras de aviação usem contrapartidas de acordos e aumentem o número de voos internacionais. “Paralisamos a negociação com União Europeia justamente para analisar a capacidade da aviação brasileira de exercer a contrapartida, normal nestes acordos. Queremos que esta política seja continuada e acreditamos que será”, afirmou.

Sobre aviação regional, Moreira Franco disse que vai lançar a licitação para obras em aeroportos regionais em 60 dias. O cumprimento do prazo depende da rapidez da análise de certificação ambiental.

Também presente no evento, o diretor-presidente da Anac, Marcelo Guaranys, tocou em outro tema caro para as empresas aéreas: a definição dos números de novas vagas para pousos e decolagens (slots) no aeroporto de Congonhas, na capital paulista. Segundo o executivo, essa informação saíra “nas próximas semanas”. Segundo executivos do setor, Congonhas poderá ter até 25 novos slots.

No dia 9 de julho último, o Conselho de Aviação Civil (Conac), órgão de assessoramento da Presidência da República, formados por vários ministros, por meio de resolução publicada no “Diário Oficial da União” determinou que a Anac, a partir de 1º de agosto, fizesse a distribuição de novos slots, priorizando “empresas entrantes”.

Nessa primeira distribuição de slots novos após a nova norma, a Anac “deverá destinar 100%” nos novos horários às entrantes, assim consideradas as que detenham no máximo 12% do total de slots disponíveis.

 

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Sustentabilidade
Binatural conquista certificação internacional em susten...
01/07/25
Firjan
Produção de petróleo na porção fluminense da Bacia de Ca...
01/07/25
ANP
Divulgado o resultado final do PRH-ANP 2025
01/07/25
Evento
Maior congresso técnico de bioenergia do mundo reúne 1,6...
01/07/25
Energia Eólica
Nova MP não será suficiente para conter impactos pervers...
30/06/25
Combustíveis
Gasolina cai só 0,78% em junho, mesmo após reajuste de 5...
30/06/25
Evento
Brasil avança na transição energética com E30 e B15 e re...
30/06/25
Fiscalização
ANP divulga resultados de ações de fiscalização em 12 un...
30/06/25
Pessoas
Patricia Pradal é a nova presidente da Chevron América d...
30/06/25
IBP
Manifesto em Defesa do Fortalecimento da ANP
30/06/25
Resultado
ANP divulga dados consolidados do setor regulado em 2024
30/06/25
Etanol
Preços do etanol sobem na última semana de junho
30/06/25
Combustíveis
Fiscalização: ANP realiza novo debate sobre medida repar...
27/06/25
Margem Equatorial
Capacidade de inovação da indústria de O&G impulsiona es...
27/06/25
Biocombustíveis
Sifaeg comemora aprovação do E30 e destaca ganhos para o...
27/06/25
Transição Energética
Sebrae Rio promove Seminário sobre Transição Energética ...
27/06/25
Austral Engenharia
Austral Engenharia aposta em eficiência energética e sus...
27/06/25
Asfalto
Importação de asfaltos: ANP prorroga data para adequaçõe...
27/06/25
Gás Natural
Comgás recebe 41 propostas em chamada pública para aquis...
27/06/25
Offshore
Petrobras assina convênio para desenvolver operações off...
27/06/25
RenovaBio
ANP publicará lista de sanções a distribuidores de combu...
26/06/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.