A Alfândega está de olho na importação de produtos pirateados e nas operações aduaneiras irregulares no Porto de Santos, destinados ao abastecimento do comércio de Natal. Mas, mesmo com o rigor no controle das operações, o órg&atil
A Tribunas - SPA Alfândega está de olho na importação de produtos pirateados e nas operações aduaneiras irregulares no Porto de Santos, destinados ao abastecimento do comércio de Natal. Mas, mesmo com o rigor no controle das operações, o órgão acredita que haverá uma redução gradativa, anualmente, nas tentativas de envio ilegal de cargas ao complexo.
Tradicionalmente, a chegada de contêineres com importados aumenta no final do ano. Neles, são trazidos principalmente produtos eletrônicos e de vestuário. Por conta disso, o inspetor da Alfândega santista, José Antonio Gaeta Mendes, afirmou ontem, durante a destruição de mais de 4 milhões de óculos, em Santos, que o órgão está atento a essa prática. No entanto, ele prevê que haverá uma redução nas tentativas irregulares de importação, sobretudo porque os sistemas de identificação de fraudes foram otimizados nos últimos anos.
"As operações de comércio exterior terão um pico em dezembro e, depois, um decréscimo. Mas, com o Siscomex-Carga (programa de liberação aduaneira de cargas), já temos as informações dos produtos previamente. E, com os fraudadores sabendo disso, não acredito que vai haver aumento. Pelo, contrário, uma redução".
A Aduana se preocupa especialmente com as cargas vindas da China. Nos últimos anos, as mercadorias desse país representaram a quase totalidade das cargas que são apreendidas no Porto, devido a irregularidades. "A China é um mercado agressivo. Mas a gente tem pouca influência. Dependemos de tratados dos organismos mundiais de proteção ao comércio. Da nossa parte, conseguimos aprimorar bem os nossos controles de gerenciamento de risco. Quando aparece China é um risco", explicou o inspetor.
Fale Conosco
22