Economista ocupava o cargo de chefe da Assessoria Especial de Estudos Econômicos do Ministério da Economia
Redação TN Petróleo/Assessoria MMEAdolfo Sachsida foi nomeado, nesta quarta-feira (11/05), para o cargo de Ministro de Minas e Energia. Ele substitui Bento Albuquerque no comando do MME. Sachsida já exerceu o cargo de secretário de Política Econômica do Ministério da Economia (ME), além de chefe da Assessoria Especial de Assuntos Estratégicos e da Assessoria Especial de Estudos Econômicos do ME.
Com doutorado em Economia pela Universidade de Brasília (UnB) aos 28 anos de idade e pós-doutorado pela Universidade do Alabama, nos Estados Unidos, Sachsida foi professor de Economia na Universidade do Texas. É também advogado, com estudos na área de Direito Tributário, e técnico de Planejamento e Pesquisa da Carreira Pública pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). É autor de artigos técnicos sobre política econômica, política fiscal e monetária e avaliação de políticas públicas.
O novo ministro agradeceu ao presidente Jair Bolsonaro pela confiança, ao ministro da Economia, Paulo Guedes, pelo apoio, e ao seu antecessor pelo trabalho em prol do país.
Bento Albuquerque
O Almirante de Esquadra Bento Costa Lima Leite de Albuquerque Júnior esteve à frente do MME desde o início do governo do Presidente Jair Bolsonaro. Entre as principais realizações da pasta sob o seu comando estão ações para fortalecer o cumprimento de contratos, atrair investimentos e gerar empregos. Nos últimos três anos, o país atraiu mais de R$ 477 bilhões em investimentos nos setores de minas e energia.
Em parceria com o Congresso Nacional, o MME tomou medidas para equilibrar a conta de luz e superar a pior escassez hídrica da história, além de medidas para modernização do setor elétrico. Com 15 leilões realizados desde 2019, são mais de R$ 40 bilhões em investimentos e mais de 60 mil novos empregos gerados ao longo dos contratos.
Além disso, pode-se destacar também a aprovação de projetos de extrema relevância para o País, em conjunto com o Congresso Nacional, tais como:
• Risco Hidrológico – Liquidez para o setor elétrico (R$ 9,3 bilhões);
• MP 950 Conta Covid – Gratuidade da conta de luz para 10 milhões de famílias e crédito de R$ 15,3 bilhões para distribuidoras;
• Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética (CREG) – Criação do colegiado para respostas tempestivas às necessidades impostas pela escassez hídrica;
• MP do Consumidor – Redução de subsídios para as fontes incentivadas, que hoje custam mais de R$ 4,2 bilhões aos consumidores e crescem cerca de R$ 500 milhões por ano;
• Capitalização da Eletrobras – Designação de R$ 8,75 bilhões para programas de revitalização de bacias no Norte, Nordeste e Sudeste e R$ 29,8 bilhões para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). Além disso, atração de cerca de R$ 202 bilhões em investimentos entre 2021-2035;
• Autoridade Nacional de Segurança Nuclear (ANSN) – Criação da autarquia que terá a função de fiscalizar todas as atividades nucleares promovidas no País; e
• Geração Distribuída (GD) – Aprovação do projeto de lei com novas regras para o setor, após três anos de discussão.
Na mineração, houve aumento de 10% nos empregos diretos gerados. A arrecadação de royalties da mineração passou de R$ 1,8 bilhão em 2018 para R$ 10,3 bilhões em 2021 e o valor das exportações minerais brasileiras, em 2021, contabilizaram US$ 58 bilhões, representando 22% de todas as exportações brasileiras.
No setor de petróleo, gás e biocombustíveis, o Brasil está entre os maiores produtores e exportadores de petróleo do mundo, com projetos que buscam revitalizar campos terrestres e marítimos, além de diversificar a matriz energética por meio dos biocombustíveis.
O Brasil ocupa posições de destaque nos setores de minas e energia. O país é o 7º maior produtor e exportador de petróleo; o 2º maior produtor e consumidor de biocombustíveis; o 4º maior mercado de combustíveis. Além disso, o Brasil é o 7º maior em capacidade instalada, 2º maior em geração hidrelétrica, 2º maior produtor de minério de ferro, 9º maior produtor mineral e 7º em geração eólica.
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