Redação TN / Assessoria Abrac
O Brasil tem um compromisso firmado no Acordo de Paris de reduzir suas emissões de gases de efeito estufa (GEE) para um limite de 1,32 bilhões de toneladas de CO2 equivalente até 2025. Com a necessidade de apresentar novas metas climáticas no próximo ano, o país enfrenta o desafio de manter a curva de redução e fortalecer suas políticas ambientais.
Dados divulgados no final de 2024, pelo Sistema de Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa do Observatório do Clima (SEEG) mostram que, em 2023, o Brasil registrou uma queda de 12% nas emissões, atingindo 2,3 bilhões de toneladas de GEE. Essa foi a maior redução dos últimos 15 anos, um avanço significativo frente ao patamar de 2,6 bilhões registrado em 2022. No entanto, ainda há um longo caminho a percorrer para atingir os objetivos estabelecidos no acordo internacional.
Para enfrentar esse desafio, a implementação de práticas ESG – Environmental, Social, and Governance, em português ambiental, social e governança – por parte das organizações é uma aliada estratégica. Normas como a ISO 14001 e a NBR 16001 se apresentam como soluções eficazes para estruturar e fortalecer a gestão ambiental e social das empresas. A ISO 14001, focada na gestão ambiental, estabelece diretrizes como redução de resíduos, uso consciente de recursos naturais e controle de emissões. Já a NBR 16001, voltada para responsabilidade social, incentiva práticas alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, promovendo impacto positivo nas comunidades.
Segundo Alexandre Xavier, vice-presidente de ESG da Associação Brasileira de Avaliação da Conformidade (Abrac), a adesão às normas pode ser um diferencial para as empresas que desejam evoluir em sustentabilidade. "As normas técnicas são ferramentas essenciais para garantir a efetividade das ações climáticas dentro das organizações. A implementação e certificação de padrões como a ISO 14001 permite um monitoramento contínuo dos impactos ambientais e direciona decisões mais sustentáveis", destaca.
Além de auxiliar na redução das emissões de GEE, a adesão a essas normas contribui para a otimização da eficiência operacional e amplia oportunidades de mercado para as empresas. "Com processos mais organizados e um compromisso estruturado com boas práticas ambientais e sociais, as empresas ganham maior credibilidade e contribuem de forma efetiva para os objetivos do Acordo de Paris", conclui Xavier.
Sobre a Abrac
Fundada em 2009, a Associação Brasileira de Avaliação da Conformidade (Abrac) reúne os principais laboratórios e certificadoras acreditadas ao Inmetro e que são responsáveis pela avaliação da conformidade de produtos, sistemas que são oferecidos aos cidadãos. A avaliação da conformidade, operada pelos entes acima citados, tem por objetivo informar e proteger o consumidor, em particular quanto à saúde, segurança e meio ambiente; propiciar a concorrência justa; estimular a melhoria contínua da qualidade; facilitar o comércio internacional; e fortalecer o mercado interno, atuando em conjunto com os órgãos reguladores das atividades em âmbito nacional.
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