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Acordo BNDES-Fapesp amplia apoio à inovação

Redação/Assessoria
03/10/2017 14:26
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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) assinam acordo de cooperação técnica hoje, 3/10, às 17 horas, visando ampliar as possibilidades de apoio a pequenas empresas inovadoras e incentivar investimentos em inovação no país, principalmente nas áreas estratégicas de Manufatura Avançada e Internet das Coisas (IoT). A solenidade de assinatura acontece no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo, com a presença do governador Geraldo Alckmin e do presidente do BNDES, Paulo Rabello de Castro.

O acordo de cooperação aproxima o acesso de Empresas Emergentes Inovadoras – que já tenham sido apoiadas no âmbito do Programa FAPESP Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE) – a linhas de crédito do BNDES e a instrumentos de renda variável (Fundos de Investimentos à Inovação), a partir de avaliação econômica realizada pelo Banco, e possibilita a articulação de ações em ambas às instituições para projetos específicos, como os Centros de Pesquisa em Engenharia mantidos pela Fundação em parceria com empresas e instituições de pesquisa. Espera-se que, com o acordo, seja possível a complementaridade de instrumentos e ações do BNDES e da FAPESP para o desenvolvimento desses centros.

“A FAPESP apoia startups interessadas em testar ou desenvolver uma ideia inovadora até a fase de protótipos por meio do PIPE. O problema é que, assim como no resto do mundo, na fase seguinte da inovação, elas precisam sobreviver ao ‘vale da morte’. Agora, com o acordo com o BNDES, aquelas que tiverem desenvolvido viabilidades tecnológicas, terão oportunidade de acesso a recursos do Banco para introduzir seu produto no mercado”, afirmou o presidente da FAPESP, José Goldemberg.

Em alguns casos, sublinhou Goldemberg, o desenvolvimento de novas tecnologias exige um esforço maior, que precisa ser feito em parceria com grandes empresas, como é o caso dos Centros de Pesquisa em Engenharia constituído pela FAPESP e empresas como a Shell, Peugeot Citroën, GSK, Statoil, Natura, entre outras, em cooperação com universidades e institutos de pesquisa. “A parceria com o BNDES poderá viabilizar investimentos em Centros de Pesquisa em Engenharia que vierem a se constituir”, afirma o presidente da Fundação.

O acordo prevê, ainda, a avaliação conjunta de focos tecnológicos relevantes para formulação de políticas públicas e coordenação de esforços para investimentos no país, como o lançamento de chamadas conjuntas de projetos relacionados à Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) em Manufatura Avançada e Internet das Coisas (IoT).

Segundo Rabello de Castro, o investimento em inovação é uma das prioridades estratégicas do BNDES: “O acordo firmado com a FAPESP faz parte de um conjunto de esforços do Banco para o fomento à inovação. Buscamos a união de esforços para o aproveitamento dos recursos disponíveis para a inovação no país de forma coordenada e planejada. Considero imprescindível a mobilização do setor privado e das instituições de pesquisa na busca pelo desenvolvimento de iniciativas científicas e tecnológicas.”

O acordo tem vigência de cinco anos e será elaborado plano de trabalho para detalhamento e acompanhamento das atividades.

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