Ano novo, planos novos. Assim é também com a Associação Brasileira dos Terminais Retroportuários e das Empresas Transportadoras de Contêineres (ABTTC), que planeja colocar em prática três novos projetos. O objetivo principal da entidade é
A Tribuna - SPAno novo, planos novos. Assim é também com a Associação Brasileira dos Terminais Retroportuários e das Empresas Transportadoras de Contêineres (ABTTC), que planeja colocar em prática três novos projetos. O objetivo principal da entidade é aprimorar os serviços oferecidos a seus associados entre os quais figuram os principais recintos do Porto.
Um dos projetos diz respeito ao aprimoramento do Sistema Interface de Monitoramento Aduaneiro (Sima), já consolidado e adotado por quase todos os recintos especiais para Despacho Aduaneiro de Exportação (Redex) da Baixada Santista. Essa interface, desenvolvida pela própria ABTTC, é utilizada pela Alfândega para a localização de cargas nestes ambientes.
"Todos os redex associados têm um software que fala com a Alfândega diretamente. E a Alfândega também pode acessá-lo para fazer qualquer fiscalização em tempo real", explicou o presidente da associação, Martin Aron. Segundo o executivo, atualmente os registros de cada empresa no sistema devem ser consultados individualmente e vão para um banco de dados específico.
No entanto, para este ano, a entidade pretende elaborar uma base de dados com informações de todos os terminais, de forma a facilitar o trabalho da Aduana. Nesse modelo, os dados poderão ser acessados em um único ambiente.
"Assim, a Alfândega vai poder entrar de uma só vez e rastrear toda a região do Porto, de forma centralizada, pelo menos de quem estiver vinculado a esse sistema. E todos (os redex) vão se vincular a esse sistema, porque isso traz benefícios para todos". Martin Aron contou que a Aduana dá todo o apoio para este upgrade da plataforma. "Nós prestamos esse serviço a eles e a Alfândega, quando precisa dar a certificação de redex para um recinto, até verifica se ele tem um sistema desse tipo".
Outro plano para este ano é a criação de um selo de qualidade para os redex e, em um segundo momento, para os terminais de contêineres vazios, conhecidos como depots. Segundo Aron, para receber o selo, o terminal terá que atender alguns pré-requisitos.
"No caso dos redex, que têm controle aduaneiro, todos os requisitos legais que a Alfândega exige vão fazer parte desse sistema". Para o presidente da ABTTC, o selo será "uma orientação adicional para as empresas e dará segurança ao cliente e ao próprio controle aduaneiro".
DELEGACIAS
Também está nos planos de Martin Aron para este ano a abertura de delegacias regionais da associação nos complexos portuários mais importantes do País. "Os nossos associados de outros portos estão sentindo falta da presença da ABTTC. Por sermos uma entidade nacional, pretendemos avançar nacionalmente na nossa fixação", destacou Aron.
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