Parceria

ABiogás e Abrelpe firmam parceria para projetos na área de biogás e resíduos urbanos

Redação/Assessoria
26/03/2018 19:22
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A Associação Brasileira de Biogás e Biometano (ABiogás) e a Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) firmaram uma importante parceria para estudos e monitoramento do potencial energético existente nos resíduos. A intenção é subsidiar órgãos governamentais, empresas públicas e privadas, terceiro setor e especialistas sobre o tema.

Futuramente as duas Associações também pretendem promover análises sobre o potencial energético na área de resíduos. A união chega em um momento importante em que o debate sobre a gestão correta do lixo e a crescente demanda por energias renováveis é mais intensa e necessária no Brasil.

Vale destacar que ambas a Associações pautam parte de suas ações em atividades de pesquisa, estudos e monitoramento dos respectivos setores, como a Proposta de Programa Nacional do Biogás e do. Biometano (PNBB), feito pela ABiogás, e o Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil, publicado anualmente pela Abrelpe.

"A expertise de décadas da Abrelpe no setor de resíduos urbanos somada ao conhecimento da ABiogás sobre o potencial de biogás darão subsídios para os formadores de opinião e tomadores de decisão notarem a riqueza existente nos resíduios sólidos urbanos", diz a gerente executiva da ABiogás, Camila Agner D'Aquino.

Segundo os dados da ABiogás, o potencial de biogás no setor de resíduos urbanos é de quase 4 bilhões de m3 por ano, isso representa mais de 10 mil megawatt de energia que deixa de ser aproveitada. Existem no Brasil cerca de 2 mil aterros, mas apenas 19 geram energia elétrica a partir do biogás, segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Além disso, após a regulamentação do uso e venda do biometano de saneamento pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) através da Resolução 687/2017, o energético gerado nos aterros pode ser substituir o diesel usado pelos caminhões na coleta, reduzindo o impacto do transporte e destinação final dos resíduos sólidos urbanos.

Segundo a Abrelpe, os brasileiros produzem 219 mil toneladas de resíduos sólidos urbanos todos os anos, o que reapresenta mais de 1 quilo por pessoa. Sem um tratamento correto, o destino de tudo isso é um grande problema para as cidades.

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