Gás Natural

Abegás projeta novo reajuste para o gás

Gás boliviano será reajustado em até 4% em outubro.

Valor Econômico
05/08/2014 09:46
Visualizações: 862

 

Após elevar em 1,57% o preço do gás nacional na semana passada, a Petrobras já tem um novo reajuste agendado, dessa vez para o gás da Bolívia. As bases contratuais, segundo a Associação das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), sinalizam que o gás boliviano será reajustado em até 4% em outubro.
O real impacto para o consumidor ainda depende do repasse a ser aplicado pelas distribuidoras e da evolução do câmbio e da cotação das cestas de óleo nos próximos meses -a Gas Energy, por exemplo, não trabalha com cenário de alta em outubro.
A possibilidade de aumento do gás, no entanto, já preocupa a indústria, sobretudo do Centro-Sul, onde a perda de competitividade do gás é mais acentuada.
O reajuste da última semana reforçou, ainda, as incertezas em torno da continuidade da política de descontos da estatal. Desde 2011, a petroleira vinha congelando o preço do gás nacional para manter a competitividade do insumo, mas já reajustou o combustível em maio e agosto deste ano, informa a Abegás. Desde setembro de 2013, os descontos do preço do gás nacional já caíram, em média, 6,5%.
A Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace) informou que vê com preocupação a decisão da Petrobras de reduzir mais uma parcela do desconto sobre o gás nacional e que a falta de previsibilidade afasta investimentos em projetos a gás na indústria.
De acordo com dados do Ministério de Minas e Energia, a competitividade do gás já dá sinais de deterioração no maior mercado consumidor do país, São Paulo, que é abastecido por um mix de gás boliviano e nacional. Na área de concessão da Comgás, responsável por um terço do mercado brasileiro de gás, o preço do insumo praticamente ficou parelho ao do óleo combustível.
Na semana passada, a Abegás encaminhou uma carta à Petrobras pedindo a revisão da política de preços da estatal para o gás e seus concorrentes. "Existe um desalinhamento nessa política de preços que prejudica a competitividade do gás", comenta o presidente executivo da associação, Augusto Salomon.
De acordo com a Abegás, a defasagem do preço do óleo combustível nacional frente ao mercado internacional é de 25%.
A Petrobras informou que entre fevereiro de 2011 e agosto de 2014, o preço médio do gás nacional aumentou 6,5%, frente à alta superior a 20% do IPCA.

Após elevar em 1,57% o preço do gás nacional na semana passada, a Petrobras já tem um novo reajuste agendado, dessa vez para o gás da Bolívia. As bases contratuais, segundo a Associação das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), sinalizam que o gás boliviano será reajustado em até 4% em outubro.

O real impacto para o consumidor ainda depende do repasse a ser aplicado pelas distribuidoras e da evolução do câmbio e da cotação das cestas de óleo nos próximos meses -a Gas Energy, por exemplo, não trabalha com cenário de alta em outubro.

A possibilidade de aumento do gás, no entanto, já preocupa a indústria, sobretudo do Centro-Sul, onde a perda de competitividade do gás é mais acentuada.

O reajuste da última semana reforçou, ainda, as incertezas em torno da continuidade da política de descontos da estatal. Desde 2011, a petroleira vinha congelando o preço do gás nacional para manter a competitividade do insumo, mas já reajustou o combustível em maio e agosto deste ano, informa a Abegás. Desde setembro de 2013, os descontos do preço do gás nacional já caíram, em média, 6,5%.

A Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace) informou que vê com preocupação a decisão da Petrobras de reduzir mais uma parcela do desconto sobre o gás nacional e que a falta de previsibilidade afasta investimentos em projetos a gás na indústria.

De acordo com dados do Ministério de Minas e Energia, a competitividade do gás já dá sinais de deterioração no maior mercado consumidor do país, São Paulo, que é abastecido por um mix de gás boliviano e nacional. Na área de concessão da Comgás, responsável por um terço do mercado brasileiro de gás, o preço do insumo praticamente ficou parelho ao do óleo combustível.

Na semana passada, a Abegás encaminhou uma carta à Petrobras pedindo a revisão da política de preços da estatal para o gás e seus concorrentes. "Existe um desalinhamento nessa política de preços que prejudica a competitividade do gás", comenta o presidente executivo da associação, Augusto Salomon.

De acordo com a Abegás, a defasagem do preço do óleo combustível nacional frente ao mercado internacional é de 25%.

A Petrobras informou que entre fevereiro de 2011 e agosto de 2014, o preço médio do gás nacional aumentou 6,5%, frente à alta superior a 20% do IPCA.

 

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