Tecnologia e Inovação

A nova revolução tecnológica da indústria

Sae Brasil, por Saimon Debastiani.
08/08/2014 16:08
A nova revolução tecnológica da indústria Imagem: Divulgação Petrobras. Visualizações: 2039

 

A indústria mundial como um todo, em seus diversos segmentos, está diante de uma grande mudança, que alguns especialistas chamam de uma nova revolução industrial, norteada cada vez mais pela tecnologia e pela automação aplicada aos processos produtivos. Este fato está relacionado à obtenção de maiores ganhos de produtividade, aumento da capacidade produtiva, melhoria da qualidade, redução dos custos operacionais e melhoria da segurança, dentre outras necessidades.
Enquanto os Estados Unidos e alguns países da Europa e Ásia se preparam para esta nova fase de competitividade, que demanda profunda mudança na manufatura, o Brasil ainda precisa lidar com alguns entraves na corrida pela automação. Um dos obstáculos é a defasagem tecnológica, que contribui para piorar os indicadores de produtividade do Brasil em relação a outros países, desenvolvidos ou em desenvolvimento.
Exemplo do cenário é a quantidade de robôs que o Brasil adquiriu em 2013: menos de 1,3 mil unidades. Enquanto isso, países como a Coréia do Sul e a China adquiriram, respectivamente, 21 mil e 37 mil unidades. A idade média do parque fabril aqui é outro dado que reforça essa defasagem, pois gira em torno de 17 anos. Trinta por cento desses equipamentos possuem mais de 20 anos. É muito tempo.
Um dos caminhos para a superação da defasagem tecnológica é a maior inserção da indústria nacional nos mercados globais para que sejam identificadas as melhores práticas ligadas à automação. Percebemos que as empresas brasileiras estão pouco expostas à competição internacional porque o mercado nacional ainda consome o que o Brasil produz. Mas, se o nosso mercado vier a estagnar e as empresas precisarem sair, será complicado para as empresas lidarem com essa concorrência globalizada.
O elevado custo para a aquisição de equipamentos e máquinas é outro fator que dificulta o investimento em tecnologia no Brasil, que paga até 37% mais do que os Estados Unidos pelo mesmo maquinário. Além do investimento em tecnologia demandar altos gastos no Brasil, as indústrias instaladas aqui ainda recebem poucos incentivos para a modernização dos seus parques fabris, embora o governo junto com a Abimaq, a Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos, estude a criação de um programa de incentivos fiscais, tributário e de financiamento para garantir o aumento da competitividade e da produtividade, com um “choque” de renovação no parque de máquinas brasileiro, além de socorro aos fabricantes nacionais, priorizando os bens de capital produzidos dentro do país. É esperar para ver.

A indústria mundial como um todo, em seus diversos segmentos, está diante de uma grande mudança, que alguns especialistas chamam de uma nova revolução industrial, norteada cada vez mais pela tecnologia e pela automação aplicada aos processos produtivos.

Este fato está relacionado à obtenção de maiores ganhos de produtividade, aumento da capacidade produtiva, melhoria da qualidade, redução dos custos operacionais e melhoria da segurança, dentre outras necessidades.

Enquanto os Estados Unidos e alguns países da Europa e Ásia se preparam para esta nova fase de competitividade, que demanda profunda mudança na manufatura, o Brasil ainda precisa lidar com alguns entraves na corrida pela automação.

Um dos obstáculos é a defasagem tecnológica, que contribui para piorar os indicadores de produtividade do Brasil em relação a outros países, desenvolvidos ou em desenvolvimento.

Exemplo do cenário é a quantidade de robôs que o Brasil adquiriu em 2013: menos de 1,3 mil unidades. Enquanto isso, países como a Coréia do Sul e a China adquiriram, respectivamente, 21 mil e 37 mil unidades.

A idade média do parque fabril aqui é outro dado que reforça essa defasagem, pois gira em torno de 17 anos. Trinta por cento desses equipamentos possuem mais de 20 anos. É muito tempo.

Um dos caminhos para a superação da defasagem tecnológica é a maior inserção da indústria nacional nos mercados globais para que sejam identificadas as melhores práticas ligadas à automação.

Percebemos que as empresas brasileiras estão pouco expostas à competição internacional porque o mercado nacional ainda consome o que o Brasil produz.

Mas, se o nosso mercado vier a estagnar e as empresas precisarem sair, será complicado para as empresas lidarem com essa concorrência globalizada.

O elevado custo para a aquisição de equipamentos e máquinas é outro fator que dificulta o investimento em tecnologia no Brasil, que paga até 37% mais do que os Estados Unidos pelo mesmo maquinário.

Além do investimento em tecnologia demandar altos gastos no Brasil, as indústrias instaladas aqui ainda recebem poucos incentivos para a modernização dos seus parques fabris, embora o governo junto com a Abimaq, a Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos, estude a criação de um programa de incentivos fiscais, tributário e de financiamento para garantir o aumento da competitividade e da produtividade, com um “choque” de renovação no parque de máquinas brasileiro, além de socorro aos fabricantes nacionais, priorizando os bens de capital produzidos dentro do país. É esperar para ver.

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Posicionamento IBP
Imposto Seletivo sobre petróleo e gás ameaça exportações...
09/12/25
Energia Solar
ArcelorMittal e Atlas Renewable Energy concluem construç...
09/12/25
ANP
Audiência pública debate apresentação de dados visando a...
09/12/25
Evento
PPSA realiza nesta terça-feira Fórum Técnico para debate...
09/12/25
Firjan
PN 2026-2030 - Novo ciclo de oportunidades é apresentado...
08/12/25
Prêmio ANP de Inovação Tecnológica
Projeto da Petrobras em parceria com a CERTI é vencedor ...
08/12/25
Margem Equatorial
Ineep apresenta recomendações estratégicas para início d...
08/12/25
Energia Elétrica
Primeiro complexo híbrido de energia da Equinor inicia o...
08/12/25
Prêmio ANP de Inovação Tecnológica
Parceria premiada - Petrobras participa de quatro dos se...
05/12/25
Evento
Petrolíferas debatem produção mais limpa e tecnologias d...
04/12/25
Leilão
PPSA arrecada cerca de R$ 8,8 bilhões com a alienação da...
04/12/25
Firjan
Novo Manual de Licenciamento Ambiental da Firjan ressalt...
04/12/25
Transição Energética
Óleo & gás continuará essencial até 2050, dizem especial...
04/12/25
PPSA
Leilão da PPSA oferecerá participação da União em áreas...
04/12/25
Asfalto
IBP debate sustentabilidade e novas tecnologias para o f...
03/12/25
Reconhecimento
Casa dos Ventos conquista Medalha Bronze em sua primeira...
03/12/25
Bacia de Santos
PPSA adia leilão de petróleo da União de Bacalhau para o...
03/12/25
Estudo
Firjan lança a 4ª edição do estudo Petroquímica e Fertil...
03/12/25
Biocombustíveis
Porto do Açu e Van Oord anunciam primeira dragagem com b...
02/12/25
Investimento
Indústria de O&> prioriza investimento em tecnologia de ...
02/12/25
Refino
Petrobras irá investir cerca de R$12 bilhões na ampliaçã...
02/12/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.