Tecnologia e Inovação

A nova revolução tecnológica da indústria

Sae Brasil, por Saimon Debastiani.
08/08/2014 19:08
A nova revolução tecnológica da indústria Imagem: Divulgação Petrobras. Visualizações: 1527 (0) (0) (0) (0)

 

A indústria mundial como um todo, em seus diversos segmentos, está diante de uma grande mudança, que alguns especialistas chamam de uma nova revolução industrial, norteada cada vez mais pela tecnologia e pela automação aplicada aos processos produtivos. Este fato está relacionado à obtenção de maiores ganhos de produtividade, aumento da capacidade produtiva, melhoria da qualidade, redução dos custos operacionais e melhoria da segurança, dentre outras necessidades.
Enquanto os Estados Unidos e alguns países da Europa e Ásia se preparam para esta nova fase de competitividade, que demanda profunda mudança na manufatura, o Brasil ainda precisa lidar com alguns entraves na corrida pela automação. Um dos obstáculos é a defasagem tecnológica, que contribui para piorar os indicadores de produtividade do Brasil em relação a outros países, desenvolvidos ou em desenvolvimento.
Exemplo do cenário é a quantidade de robôs que o Brasil adquiriu em 2013: menos de 1,3 mil unidades. Enquanto isso, países como a Coréia do Sul e a China adquiriram, respectivamente, 21 mil e 37 mil unidades. A idade média do parque fabril aqui é outro dado que reforça essa defasagem, pois gira em torno de 17 anos. Trinta por cento desses equipamentos possuem mais de 20 anos. É muito tempo.
Um dos caminhos para a superação da defasagem tecnológica é a maior inserção da indústria nacional nos mercados globais para que sejam identificadas as melhores práticas ligadas à automação. Percebemos que as empresas brasileiras estão pouco expostas à competição internacional porque o mercado nacional ainda consome o que o Brasil produz. Mas, se o nosso mercado vier a estagnar e as empresas precisarem sair, será complicado para as empresas lidarem com essa concorrência globalizada.
O elevado custo para a aquisição de equipamentos e máquinas é outro fator que dificulta o investimento em tecnologia no Brasil, que paga até 37% mais do que os Estados Unidos pelo mesmo maquinário. Além do investimento em tecnologia demandar altos gastos no Brasil, as indústrias instaladas aqui ainda recebem poucos incentivos para a modernização dos seus parques fabris, embora o governo junto com a Abimaq, a Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos, estude a criação de um programa de incentivos fiscais, tributário e de financiamento para garantir o aumento da competitividade e da produtividade, com um “choque” de renovação no parque de máquinas brasileiro, além de socorro aos fabricantes nacionais, priorizando os bens de capital produzidos dentro do país. É esperar para ver.

A indústria mundial como um todo, em seus diversos segmentos, está diante de uma grande mudança, que alguns especialistas chamam de uma nova revolução industrial, norteada cada vez mais pela tecnologia e pela automação aplicada aos processos produtivos.

Este fato está relacionado à obtenção de maiores ganhos de produtividade, aumento da capacidade produtiva, melhoria da qualidade, redução dos custos operacionais e melhoria da segurança, dentre outras necessidades.

Enquanto os Estados Unidos e alguns países da Europa e Ásia se preparam para esta nova fase de competitividade, que demanda profunda mudança na manufatura, o Brasil ainda precisa lidar com alguns entraves na corrida pela automação.

Um dos obstáculos é a defasagem tecnológica, que contribui para piorar os indicadores de produtividade do Brasil em relação a outros países, desenvolvidos ou em desenvolvimento.

Exemplo do cenário é a quantidade de robôs que o Brasil adquiriu em 2013: menos de 1,3 mil unidades. Enquanto isso, países como a Coréia do Sul e a China adquiriram, respectivamente, 21 mil e 37 mil unidades.

A idade média do parque fabril aqui é outro dado que reforça essa defasagem, pois gira em torno de 17 anos. Trinta por cento desses equipamentos possuem mais de 20 anos. É muito tempo.

Um dos caminhos para a superação da defasagem tecnológica é a maior inserção da indústria nacional nos mercados globais para que sejam identificadas as melhores práticas ligadas à automação.

Percebemos que as empresas brasileiras estão pouco expostas à competição internacional porque o mercado nacional ainda consome o que o Brasil produz.

Mas, se o nosso mercado vier a estagnar e as empresas precisarem sair, será complicado para as empresas lidarem com essa concorrência globalizada.

O elevado custo para a aquisição de equipamentos e máquinas é outro fator que dificulta o investimento em tecnologia no Brasil, que paga até 37% mais do que os Estados Unidos pelo mesmo maquinário.

Além do investimento em tecnologia demandar altos gastos no Brasil, as indústrias instaladas aqui ainda recebem poucos incentivos para a modernização dos seus parques fabris, embora o governo junto com a Abimaq, a Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos, estude a criação de um programa de incentivos fiscais, tributário e de financiamento para garantir o aumento da competitividade e da produtividade, com um “choque” de renovação no parque de máquinas brasileiro, além de socorro aos fabricantes nacionais, priorizando os bens de capital produzidos dentro do país. É esperar para ver.

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Resultado
Setor de Óleo e Gás lidera distribuição de proventos em ...
10/07/25
Gás Natural
Comgás recebe 41 propostas em chamada pública para aquis...
10/07/25
Pessoas
Lucas Mota de Lima assume gerência executiva da ABPIP
10/07/25
Biometano
Presidente Prudente (SP) inicia obra de R$12 milhões par...
10/07/25
Combustíveis
Preços do diesel, etanol e gasolina seguem tendência de ...
10/07/25
E&P
Hitachi Energy ajudará a Petrobras a analisar alternativ...
10/07/25
Energia Solar
Thopen capta R$ 293 milhões com XP e Kinea e acelera exp...
10/07/25
Exportação
Firjan manifesta grande preocupação com o anúncio de tar...
10/07/25
Debate
IBP debate direitos humanos na cadeia de suprimentos de ...
09/07/25
Macaé Energy
Com mais de dois mil participantes, 2ª edição do Macaé E...
09/07/25
Combustíveis
Vibra amplia presença da gasolina Petrobras Podium e ava...
09/07/25
Biocombustíveis
Brasil: protagonista da transição do transporte internac...
08/07/25
Evento
Nova Era Connections 2025 celebra os 20 anos da Nova Era...
08/07/25
Sustentabilidade
Foresea conquista Selo Social e apresenta resultados exp...
08/07/25
Meio Ambiente
Tecnologia da Unicamp viabiliza produção sustentável de ...
08/07/25
Premiação
Gasmar conquista prêmio nacional com projeto desenvolvid...
08/07/25
Pré-Sal
FPSO Guanabara MV31 lidera produção nacional de petróleo...
08/07/25
Gás Natural
Petrobras vai escoar mais gás do pré-sal para baixar pre...
07/07/25
Sergipe Oil & Gas 2025
Petrobras aposta no Sergipe Oil & Gas e será a patrocina...
07/07/25
Indústria Naval
Estaleiros brasileiros e chineses assinam documento para...
07/07/25
Etanol
Anidro sobe 0,11% e hidratado recua 0,17% na semana
07/07/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.