Halloween: Como o nosso cérebro interpreta o medo?

29/10/2025 14:50

Visualizações: 485

No dia 31 de outubro, é comemorado o Halloween, ou Dia das Bruxas, como é normalmente chamado no Brasil, uma data em que as pessoas se fantasiam, pedem doces e assistem a filmes de terror. Mas essa festa, que é fortemente ligada ao medo, a sustos e a instintos de terror, ajuda bastante a refletir sobre um instinto comum, primitivo e pouco valorizado do nosso corpo, mas igualmente muito importante, o medo.

Afinal, como nosso cérebro entende o medo?

Um mecanismo de defesa do cérebro
De acordo com o Pós PhD em neurociências, Dr. Fabiano de Abreu Agrela, a reação de medo é, na verdade, um mecanismo de defesa desenvolvido pelo corpo que usa determinadas áreas do cérebro em um instinto de luta ou fuga diante de ameaças.

"O medo é uma reação natural e importante para a nossa sobrevivência, ele nos avisa quando estamos diante de uma ameaça e faz nosso corpo se preparar para agir, os músculos ficam tensos, há mais açúcar no sangue para nos dar energia, e hormônios como adrenalina e cortisol são liberados, o que faz o coração e os pulmões trabalharem mais".

"Essa reação de "lutar ou fugir" é controlada pela amígdala, uma região do cérebro que não diferencia ameaças físicas de emocionais, ou seja, quando sentimos medo, como ao assistir um filme de terror, a amígdala ativa reações automáticas, fazendo nosso coração acelerar e liberando hormônios como adrenalina e dopamina", explica Dr. Fabiano

Você gosta de levar sustos? A ciência explica
Ainda segundo o Dr. Fabiano de Abreu, o gosto de algumas pessoas por filmes de terror, sustos, etc., tem uma explicação científica, a resposta está em um processo chamado "alívio pós-medo".

"Apesar do medo ser um instinto ligado ao perigo, muitas pessoas gostam de assistir a filmes de terror e se assustar de propósito, isso por causa do "alívio pós-medo". Quando sentimos medo, nosso corpo fica em alerta, mas quando passa, como ao ver um filme, nosso cérebro percebe que não há perigo real, isso causa um estado de relaxamento", ressalta.

 
 
 
 
 
Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues MRSB/P0149176 é Pós-PhD em Neurociências, eleito membro da Sigma Xi - The Scientific Research Honor Society (mais de 200 membros da Sigma Xi já receberam o Prêmio Nobel), além de ser membro da Society for Neuroscience nos Estados Unidos, da Royal Society of Biology e da The Royal Society of Medicine no Reino Unido, da The European Society of Human Genetics em Vienna, Austria e da APA - American Philosophical Association nos Estados Unidos. Mestre em Psicologia, Licenciado em História e Biologia, também é Tecnólogo em Antropologia e Filosofia, com diversas formações nacionais e internacionais em Neurociências e Neuropsicologia. Dr. Fabiano é membro de prestigiadas sociedades de alto QI, incluindo Mensa International, Intertel, ISPE High IQ Society, Triple Nine Society, ISI-Society e HELLIQ Society High IQ. Ele é autor de mais de 330 estudos científicos e 30 livros. Atualmente, é professor convidado na PUCRS e Comportalmente no Brasil, UNIFRANZ na Bolívia e Santander no México. Além disso, atua como Diretor do CPAH - Centro de Pesquisa e Análises Heráclito e é o criador do projeto GIP, que estima o QI por meio da análise da inteligência genética.

 

Fonte: assessoria Dr. Fabiano

Imagem: Ekaterina Belinskaya, via pexels

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.