Em um mercado competitivo e que valoriza o alto desempenho, os profissionais tendem a assumir cada vez mais compromissos e responsabilidades, levando-os a um esgotamento físico e mental. Essa condição foi denominada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como Síndrome de Burnout que, segundo a International Stress Management Association, já atinge mais de 30% dos trabalhadores brasileiros.
5 de agosto é considerado o Dia Nacional da Saúde no Brasil. Dentro deste contexto, a Randstad Brasil, consultoria global de Recursos Humanos, elencou como as empresas, guiadas pela tecnologia e flexibilidade, podem auxiliar seus colaboradores na prevenção contra o Burnout.
Flexibilidade
De acordo com a segunda edição do estudo Workmonitor 2021 - idealizado pela Randstad, 92% dos trabalhadores brasileiros anseiam por formatos de trabalho e carreiras mais flexíveis para acomodar outras atividades ao longo do dia. O mesmo estudo aponta que 87% dos brasileiros têm muita clareza sobre seus objetivos profissionais e, destes, 81% estão determinados a achar uma oportunidade que traga mais equilíbrio entre vida pessoal e profissional.
"Quando falamos de flexibilidade e equilíbrio de vida, as pessoas logo associam a empresas que oferecem horários alternativos. Porém, essas práticas vão muito além disso. Elas têm um papel importante ao mostrar como as empresas apoiam a saúde mental de seus colaboradores, como a luta contra o burnout, que pode ocasionar o absenteísmo; o cuidado com os filhos, que está ligado ao burnout parental e à saúde mental materna e retenção de colaboradoras pós licença-maternidade. Tudo isso tem relação direta com turnover", diz Fabio Battaglia, CEO da Randstad.
Tecnologia
A tecnologia tem sido um dos principais aliados à saúde. O que chamamos de saúde digital está presente nos modelos de trabalho remoto e híbrido, e também nos benefícios que permitem que os profissionais cuidem melhor de sua saúde física e mental em qualquer lugar onde estiverem, seja um atendimento por telemedicina com profissionais de psicologia e psiquiatria, acesso a atividades físicas e de bem-estar emocional por meio de aplicativos, entre outros.
Na versão 2022 do Workmonitor, estudo global feito realizado pela Randstad, que ouviu 35 mil profissionais em 34 mercados, quase dois em cada quatro profissionais das novas gerações optariam pelo desemprego a permanecerem trabalhando onde não gostam. Outro dado interessante é que o estudo revela uma característica muito valorizada: confiança.
"Quando os profissionais estão felizes e confiam nas empresas, são mais produtivos. As empresas precisam aprender a identificar e prevenir problemas como o burnout, além de apoiarem profissionais diagnosticados. Por isso, é importante ouvir seus colaboradores, preparar as lideranças para administrar as metas e objetivos de forma mais empática, promovendo também relações mais humanas dentro da companhia, incentivar a prática de exercícios físicos, estabelecer uma rede de apoio e disponibilizar um canal de atendimento psicológico por teleatendimento ou de forma presencial, além de momentos de descontração, rodas de conversa e ambientes para descompressão, que ajudem a promover a convivência entre os profissionais", completa Fabio.
Quais são os principais sintomas da Síndrome de Burnout?
Sobre a Randstad
Fundada em 1960, na Holanda, a Randstad é líder global em solução e consultoria em recursos humanos, com foco em recrutamento e seleção. A companhia combina o poder da tecnologia de última geração com o toque humano para oferecer as melhores soluções para empresas e candidatos. Presente em mais de 38 países e empregando mais de 670 mil pessoas por dia, chegou no Brasil em 2011 e, hoje, tem presença nacional, atendendo todas as regiões do país.
Fonte: Redação TN com assessoria
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