Relatório da F5 é baseado em 500 entrevistas com responsáveis por operações de cloud computing, segurança, desenvolvimento de aplicações e inteligência artificial de todo o mundo – 45 do Brasil
Relatório construído a partir de entrevistas realizadas em 2022 com 500 profissionais das áreas operacionais de TI, Infraestrutura e Cyber Security de todo o mundo, incluindo 45 do Brasil, o documento mapeia os desafios vividos por esses times na era da multinuvem. O conceito de XOps engloba dezenas de áreas que vão do DevOps (operações de desenvolvimento de aplicações) a AIOps (operações de inteligência artificial), passando por SER (Site Reliability Engineering) e CloudOps (operações de ambientes de computação em nuvem). A complexidade dos ambientes digitais que suportam as aplicações de missão crítica é tal que, cada vez mais, os profissionais se especializam numa área ou até mesmo num tipo de ferramenta. Todas as áreas representadas pelo termo XOps buscam soluções de automação e orquestração que ofereçam uma visão unificada entre os times e entre uma grande variedade de ferramentas. Essa abordagem consolida, por exemplo, a telemetria. Mesmo que os dados operacionais sejam gerados por plataformas variadas, é possível padronizar as métricas de modo a apresentar, numa só interface, dados que fazem sentido imediato.
Para Rafael Sampaio, Solutions Engineer da F5 Brasil, o resultado dessa estratégia pode ser a redução de horas para poucos segundos do tempo necessário para, num ambiente heterogêneo e distribuído, identificar, por exemplo, a causa raiz de um incidente de segurança. “A aceleração dos negócios digitais está levando as empresas brasileiras a estudarem as vantagens de se avançar de um nível operacional pontual para a visão de 360º que incorpora todo o XOps. Este estudo da F5 aponta os desafios desta jornada”.
Dificuldade em identificar a causa raiz de um incidente que afeta os negócios
O relatório revela que 97% dos XOps entrevistados preocupam-se com a disponibilidade do ambiente multinuvem e consideram que não contam com os insights necessários para garantir a qualidade dos serviços de aplicação entregues a usuários internos e externos (clientes e parceiros). “Aplicações são o coração dos negócios e rodam de forma distribuída no ambiente multinuvem – se essa aplicação estiver lenta, é necessário identificar a causa raiz da lentidão e em que ponto, seja a rede, a aplicação, a infraestrutura ou a segurança, está ocorrendo a falha. Só assim é possível resolver esse incidente o mais rapidamente possível”, explica Sampaio.
Trata-se de um grande desafio. Numa resposta de múltipla escolha, 51% dos entrevistados disseram não ter informações sobre a causa raiz da lentidão, enquanto 46% confessam não saber se o que está por trás de um incidente é um ataque. Outros 33% afirmam não conseguir diferenciar os bots “do bem” – caso de bots do Google, por exemplo – de bots “do mal”, componentes de software usados para violar ou abusar da aplicação, roubando dados. “Fica claro que, embora as organizações contem com dezenas de soluções, o uso ineficiente da automação e orquestração coloca a empresa numa situação de vulnerabilidade, algo que tem impacto direto sobre os negócios”, resume Sampaio. “É o oposto do mundo ‘ágil’ tão buscado pelas empresas”.
Reduzir o TCO é outra grande preocupação dos XOps
Ao responder sobre qual seria seu sonho de gestão de aplicações de missão crítica, 38% dos profissionais de operações entrevistados disseram que o mais importante é garantir a disponibilidade dessas plataformas complexas, espalhadas por nuvens públicas, privadas e híbridas. Nesta pergunta de múltipla escolha, 45% afirmaram buscar a redução do TCO (Total Cost of Ownership) das operações que suportam essas plataformas críticas, enquanto 46% se preocupam com a facilidade da gestão deste universo. “Há uma clara conexão entre esses pontos”, observa Sampaio. “São várias frentes de batalha enfrentadas simultaneamente. A vitória virá para quem contar com profissionais de operações que dominem melhor as ferramentas, além de soluções que usam IA (Inteligência Artificial) e ML (Machine Learning) para simplificar esta jornada”.
São plataformas que, ao criar uma camada única que permeia todas as nuvens (cloud, edge, fog), padronizam métricas (telemetria) e aceleram a colaboração entre profissionais de operações de diferentes setores da organização. Esse é um caminho para simplificar o uso das ferramentas e a operação. “Esse tipo de solução atua como uma camada de abstração única que cobre serviços de operações de infraestrutura, segurança e aplicações. A meta é realizar a coleta de dados das mais variadas plataformas operacionais e gerar insights precisos que acelerem a resolução de incidentes e contribuam com a excelência da gestão das aplicações ágeis”, explica Sampaio.
Se necessário, essa solução pode ser configurada para gerar interfaces específicas para cada time operacional, além da interface unificada que resume em si tudo o que está se passando no ambiente multinuvem que suporta os negócios da empresa. “São soluções que garantem que a automação e a orquestração dos diversos ambientes operacionais aconteçam plenamente”. Os dados extraídos desse tipo de solução são utilizados, também, na geração de relatórios em tempo real para o C-Level.
Sobre a F5
A F5 (NASDAQ: FFIV) oferece às empresas mais importantes do mundo, provedores de serviços, governos e marcas voltadas para o consumo a liberdade de fornecerem todas as aplicações de maneira segura, em qualquer lugar, e com a confiança de que precisam. A F5 cria uma camada de serviços para as aplicações que inclui criptografia e segurança e permite que as organizações adotem a infraestrutura de sua escolha sem sacrificar a velocidade e o controle. Para obter mais informações, acesse f5.com. Você também pode nos seguir em @f5_latam no Twitter ou nos visitar no LinkedIn, Facebook e Instagram para saber mais sobre a F5, seus parceiros e tecnologias. F5 e BIG-IP são marcas comerciais ou marcas de serviço da F5, Networks Inc. nos Estados Unidos e em outros países. Todos os outros nomes de produtos e empresas incluídos aqui podem ser marcas comerciais de seus respectivos proprietários.
Fonte: Redação TN com assessoria
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