Cooperação Alemã-Brasileira em Pesquisa no Setor de Energia - NoPa 2.0 seleciona projetos acadêmicos

28/11/2022 10:09

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Iniciativa irá financiar bolsas de 109.200 euros (cerca de R 586 mil) para especialistas brasileiros e alemães com pesquisas voltadas para hidrogênio verde/Ptx, eletrificação direta e armazenamento de energia


A Cooperação Brasil Alemanha para o Desenvolvimento Sustentável, por meio da GIZ (Deutsche Gesellschaft für internationale Zusammenarbeit), em parceria com o DAAD (Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico), está com inscrições abertas para seleção de projetos acadêmicos, de pesquisas conjuntas entres universidades alemãs e brasileiras, voltados para energia limpa e renovável, que visam a cooperação nas áreas de hidrogênio verde/Ptx, eletrificação direta e armazenamento de energia. O governo alemão por meio do BMZ (Ministério Federal de Cooperação e Desenvolvimento Econômico) irá financiar bolsas de 109.200 euros (cerca de R$ 586 mil) para até quatro projetos selecionados. Os interessados precisam ser necessariamente acadêmicos de universidades alemãs com parceiros de pesquisa de uma universidade brasileira. As inscrições vão até hoje (28/11) clicando aqui.

 

Os selecionados serão divulgados até 22 de dezembro. Uma reunião virtual, que será realizada em janeiro de 2023, com os pesquisadores escolhidos dará o pontapé inicial ao intercâmbio acadêmico. O trabalho de combinação e implementação das pesquisas de hidrogênio verde, eletrificação direta e armazenamento de energia seguirá até novembro de 2023, quando um novo evento irá apresentar os projetos para potenciais clientes do setor industrial brasileiro.

 

Em outubro deste ano, a GIZ, o DAAD e o BMZ realizaram um encontro entre pesquisadores acadêmicos alemães e brasileiros com objetivo de combinar projetos de energia limpa e renovável. O evento, intitulado Matchmaking: Cooperação Alemã-Brasileira em Pesquisa no Setor de Energia -- NoPa 2.0, contou com a presença de representantes do setor industrial brasileiro.

 

O evento reuniu cerca de 30 participantes entre cientistas e acadêmicos, do nível de doutorado e pós-doutorado, do Brasil e da Alemanha, além de empresários brasileiros. Na ocasião houve a expectativa da combinação de sete projetos brasileiros-alemães com potencial para se inscrever na iniciativa. Durante o encontro os participantes trocaram ideias e formataram uma aplicação conjunta.

 

"Pude perceber uma boa sinergia entre os participantes. Todos estavam abertos a ouvir e entender as ideias apresentadas, e isso só tem a auxiliar as propostas inovadoras que sairão dessa iniciativa, contribuindo para o conhecimento científico produzido no Brasil."

Johannes Kissel, diretor de Energia Renovável e Eficiência Energética da GIZ.

 

 

Iniciativa pioneira

 

Matchmaking: Cooperação Alemã-Brasileira em Pesquisa no Setor de Energia -- NoPa 2.0 é uma iniciativa no campo da pesquisa acadêmica do hidrogênio verde/Ptx, eletrificação direta e armazenamento de energia. Mais de dez universidades do Brasil participaram do evento promovido pela GIZ, DAAD e BMZ, entre elas: UFABC (Universidade Federal do ABC), PUC-Rio, Facens, UFAM (Universidade Federal do Amazonas), UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), UFPB (Universidade Federal da Paraíba), Unifei (Universidade Federal de Itajubá), UFBA (Universidade Federal da Bahia), ITEMM (Instituto Técnico Educacional Mirian Menchini), Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), UnB (Universidade de Brasília) e UFG (Universidade Federal de Goiás). Outras sete universidades alemãs estiveram no evento.

 

O H2V e a Cooperação Alemã

A Cooperação Brasil-Alemanha para o desenvolvimento sustentável trabalha há décadas nas áreas de energia sustentável e eficiência energética. Mais recentemente, vem apoiando o aprimoramento das condições legais, institucionais e tecnológicas para a expansão do mercado de hidrogênio verde (H2V) e de seus derivados no país, incluindo os combustíveis renováveis. Por conta de seu grande parque industrial, a Alemanha é um dos países que deve importar hidrogênio verde e fomenta a expansão do mercado.

Fonte: Redação com assessoria

 

 

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