Nos últimos meses, uma expressão, no mínimo curiosa, tomou conta das redes sociais: bed rotting. Traduzido livremente como “apodrecer na cama”, o termo descreve o hábito de passar horas deitado, muitas vezes sem dormir, apenas rolando o feed, assistindo séries ou navegando em aplicativos.

Isso é hype ou pedido de ajuda? 🤔

O que parece ser uma tendência dessa geração, viralizou no TikTok e no Instagram, principalmente entre jovens da Geração Z, que enxergam na prática uma forma de protesto contra a rotina acelerada e a pressão por produtividade. Segundo eles é um jeito próprio de relaxar, sem que tenham nehuma forma de compromisso ou cobranças externas. É o jeito gen-z de dizer que o mundo não está muito friendly para eles.

Segundo especialistas, descansar, claro, não é o problema. A questão começa a ficar preocupante, quando o hábito vira rotina e passa a ser nocivo para a saúde física e mental do jovem.

Em causa própria 🙋‍♂️

A geração Z, famosa por rótulos como  “ansiosos e imediatistas”, "sem filtro", "desengajados" e imaturos, segue e defendendo o seu jeito de ser, apresentando diversas credenciais, dentre elas a de que são  preocupados com diversidade, inclusão e sustentabilidade e qualidade de vida, por isso, praticam sem culpa o bed rotting

Há quem apoie 👍

Ainda assim, há quem defenda que a prática pode ser vista como um ato de autocuidado — desde que feita com equilíbrio. Uma tarde de bed rotting pode ser o que faltava para recarregar as energias, mas transformar isso em estilo de vida é outra história.

No fim das contas, o fenômeno revela muito sobre a nossa relação com o tempo e com a hiperconectividade. Entre descanso e autossabotagem, o bed rotting é mais um retrato da geração que busca pausas em meio ao excesso de estímulos digitais.

Fonte: redação 

Imagem: via pexels