Algoritmo é inovação de indústria na retenção de talentos

26/12/2022 10:23

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Uma das grandes carências do Brasil é por mão de obra qualificada para a indústria – de acordo com sondagem da Confederação Nacional das Indústrias (CNI), cerca de 50% das plantas fabris sofrem com a falta de pessoal capacitado, o que afeta a produtividade e a competitividade.

Uma das saídas é realizar o treinamento contínuo de funcionários – afinal, investir em quem já está dentro é o melhor caminho para motivar as equipes, reter funcionários e estimular a inovação.

Pensando nisso, a GEMÜ do Brasil lançou uma bolsa de estudo para seus empregados pela qual concede subsídios de até 50% na mensalidade. Todo mês de janeiro e julho, é publicado internamente um edital em que todos os funcionários podem escolher os cursos de seu interesse por meio de um formulário, seja de pós-graduação, mestrado ou curso técnico. A empresa produz válvulas e sistemas de medição e controle para os mais diversos segmentos, com fábrica em São José dos Pinhais (PR) e escritório em São Paulo, e conta com cerca de 100 colaboradores.

“Após a validação do gestor, para garantir que o curso esteja dentro da área de atuação do funcionário, fazemos um cálculo por meio de um algoritmo, que leva em conta a formação prévia da pessoa, a participação em cursos promovidos pela empresa, além da taxa de absenteísmo e outros critérios. A partir desses números sai automaticamente uma porcentagem de subsídio disponível para ela”, explica Cintia Klingbeil, supervisora de RH da GEMÜ. “É uma forma de agir com transparência e praticidade.”

E os times realmente aproveitam a oportunidade. “Temos hoje cerca de 15 pessoas em cursos como automação e mecânica, em parceria com a Escola da Indústria da Federação das Indústrias do Estado do Paraná; e mais 32 iniciaram recentemente um curso de liderança in company.”

Um exemplo é o supervisor de vendas Israel Júnior, que trabalha há 12 anos na empresa. Nesse período, pôde complementar a formação técnica com ferramentas como Excel avançado, e agora pretende partir para o Power BI, serviço de análise de negócios muito útil na área comercial. “Ele traz um overview de tudo que está acontecendo na empresa e vários novos conhecimentos que almejo. Os cursos nos estimulam a desenvolver nosso melhor potencial. Dá orgulho trabalhar onde somos acolhidos e nos ajudam a crescer”, conta o profissional.

Já os cursos de idioma, fundamentais numa filial brasileira de multinacional alemã, com presença comercial em 50 países, são subsidiados em 100% do custo. Na GEMÜ do Brasil, são cerca de 40 funcionários estudando outras línguas, possibilidade aberta inclusive aos menores aprendizes da fábrica. Além disso, outras 30 pessoas realizam treinamentos para uso de ferramentas como o Excel, entre outras. “Trata-se de um estímulo permanente e que traz muitos ganhos individuais e corporativos”, comemora Cintia.

 

Sobre a GEMÜ - A filial da multinacional alemã criada por Fritz Müller na década de 1960 disponibiliza ao mercado brasileiro válvulas de extrema eficiência e qualidade. A planta situada em São José dos Pinhais (PR), que conta com 100 colaboradores e soma mais de 40 anos no Brasil, produz válvulas e acessórios para o tratamento de água e efluentes em indústrias de todas as áreas, como siderurgia, mineração e fertilizantes, bem como para integrar sistemas de geração de energia. Na área de PFB (farmacêutica, alimentícia e biotecnologia), a GEMÜ é líder mundial e vende para toda a América Latina produtos de alta precisão, com atendimento local, além de consultoria com profissionais capazes de orientar na escolha da melhor solução em válvulas para cada aplicação. Mais informações: https://www.gemu-group.com/pt_BR/

Fonte: Redação TN com assessoria

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