Rio Oil & Gas 2008

Prominp: Seleção pública de capacitação de mais 42.402 pessoas será aberta em novembro

O coordenador executivo do Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp), José Renato Ferreira de Almeida, anunciou nesta quarta-feira (17/09), na Rio Oil & Gas, que será aberta em novembro a seleção pública de capacitação de mais 42.402 pessoas para o

Redação
18/09/2008 18:05
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O coordenador executivo do Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp), José Renato Ferreira de Almeida, anunciou nesta quarta-feira (17/09), na Rio Oil & Gas, que será aberta em novembro a seleção pública de capacitação de mais 42.402 pessoas para o mercado de petróleo e gás. Este será o quarto ciclo de formação do Plano Nacional de Qualificação Profissional do Prominp, que pretende treinar 112 mil profissionais em três anos - 43 mil só em 2008. Em julho de 2009, haverá nova seleção para outras 22.545 vagas.


O Brasil vai precisar qualificar cerca de 260 mil trabalhadores e produzir 2,6 milhões de toneladas de aço para a Petrobras. A estimativa antes da descoberta do pré-sal era de um investimento na ordem de U$ 128 bilhões, até 2012. "Com as novas descobertas, os investimentos serão muito superiores e devem vir além da Petrobras. Grandes grupos nacionais e estrangeiros também capacitaram mão-de-obra", analisa o especialista em gestão Fernando Jefferson, diretor da Sociedade Brasileira de Gestão do Conhecimento (SBGC).


Em palestra durante a Rio Oil & Gas, Almeida mostrou uma projeção inédita realizada pelo Prominp: com as novas encomendas na área de petróleo e gás , até 2012 poderá haver um pico de demanda de 110 mil profissionais no mercado - 42,8% acima do esperado.

 

Em função dos novos investimentos, Almeida destacou que haverá crescimento de demanda em toda a indústria nacional, mesmo sem contabilizar as futuras demandas do pré-sal. O coordenador apresentou um mapa geral de competitividade da indústria. De acordo com estudos do Prominp, as indústrias de alta competitividade devem aumentar sua infra-estrutura e capacidade fabril, enquanto as de média competitividade, além de ampliar a infra-estrutura, precisam investir no avanço tecnológico. "As indústrias brasileiras atendem 75% de nossas demandas. O que queremos é garantir que com o aumento da procura este percentual seja mantido", explicou.

 

"Como há uma grande carência de mão-de-obra, quando se fala em petróleo, as empresas podem perder funcionários a qualquer momento, até mesmo para a concorrência. Se um funcionário-chave pedir demissão, há risco de prejuízos para os próximos projetos, comprometendo o desempenho da empresa, afirma Fernando Jefferson.

 

Durante a Rio Oil & Gás a Sociedade Brasileira de Gestão do Conhecimento está lançando um "Road Show", onde serão apresentados para as médias e pequenas empresas do setor de petróleo os conceitos relacionados com a Gestão do Conhecimento, além de oficinas, com o apoio do SEBRAE e a participação entidades como a RedePetro.

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