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Com 2.776 milhões de boed, Petrobras consegue no 1º trimestre de 2024 (1T24) um aumento 3,7% comparado com o 1T23

Evolução da produção de cinco FPSOs e entrada de 19 novos poços contribuíram para o resultado

Redação TN Petróleo, Agência Petrobras
30/04/2024 14:57
Com 2.776 milhões de boed, Petrobras consegue no 1º trimestre de 2024 (1T24) um aumento 3,7% comparado com o 1T23 Imagem: Agência Petrobras Visualizações: 251 (0) (0) (0) (0)

A produção média de óleo, LGN e gás natural da Petrobras no 1º trimestre de 2024 (1T24) alcançou 2.776 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed), um aumento de 3,7% em comparação com a produção do mesmo período do ano anterior (1T23). Dentre os principais fatores para essa variação, podemos destacar a evolução da produção (ramp-ups) dos FPSOs Almirante Barroso, P-71, Anna Nery, Anita Garibaldi e Sepetiba, além da entrada em produção de 19 novos poços de projetos complementares nas Bacias de Campos (11) e Santos (8).
 
Na comparação com o 4T23, a produção foi menor em 5,4%, devido, principalmente, ao maior volume de perdas por paradas e manutenções, dentro do previsto no Plano Estratégico 2024-28 (PE 2024-28), e ao declínio natural de campos maduros. Esses efeitos foram parcialmente compensados pela maior contribuição dos FPSOs Almirante Barroso (campo de Búzios) e P-71 (campo de Itapu), após atingirem o topo de produção durante o 4T23, e pelo ramp-up dos FPSOs Sepetiba (campo de Mero) e Anita Garibaldi (campos de Marlim, Voador e Espadim).  
 
A Petrobras iniciou, em 07 de março, o escoamento de gás pela P-68, localizada nos campos de Berbigão e Sururu, contribuindo para o aumento da confiabilidade de entrega de gás, através da malha integrada da Bacia de Santos. Em 24 de fevereiro, o FPSO Marechal Duque de Caxias saiu do estaleiro em Yantai, China, rumo ao campo de Mero, no pré-sal da Bacia de Santos. A plataforma, que será o terceiro sistema definitivo de produção do campo, está prevista para entrar em operação no segundo semestre deste ano e tem capacidade para produzir até 180 Mbpd de óleo e 12 MMm³/d de gás natural. A jazida compartilhada de Búzios atingiu, em março de 2024, a marca de 1 bilhão de barris de óleo produzidos. Atualmente, o campo opera com cinco plataformas: P-74, P-75, P-76, P-77 e Almirante Barroso. O horizonte do PE 2024-28 da Petrobras prevê a instalação de mais seis unidades no campo até 2027.
 
No segmento de Refino, Transporte e Comercialização, a produção total de derivados no 1T24 foi de 1.753 mbpd, 6,1% acima da produção do 1T23. A participação de diesel, gasolina e QAV em relação à produção total foi de 67% no 1T24, em linha com o mesmo período no ano anterior. O fator de utilização total (FUT) do parque do refino continua elevado, atingindo 92% no 1T24, 7 pontos percentuais (p.p) acima do 1T23 e 2 p.p. abaixo do 4T23, mesmo com importantes paradas programadas na Repar e na Replan, além da menor de demanda no 1T em relação ao 4T por conta da sazonalidade.
 
No 1T24 os óleos do pré-sal representaram 67% da carga processada no Refino, 2 pontos percentuais acima do 4T23, contribuindo para uma atividade de refino mais sustentável e alto rendimento de diesel, gasolina e QAV.  No tema Eficiência Energética e Excelência Operacional do Refino, o Programa RefTOP, a partir do PE 2024-28, contempla todas as refinarias do parque. Os projetos e iniciativas de otimização do Programa contribuíram para a Petrobras atingir 36,3 kgCO2e/CWT em Intensidade de Emissão de Gases de Efeito Estufa no 1T24, 1,4 kgCO2e/CWT a menos em relação ao 1T23, e 104,8 em Intensidade Energética, 1,7 pontos abaixo do 1T23, seguindo o foco para alcance dos compromissos assumidos pela companhia para 2030. Esses resultados indicam uma redução no trimestre de emissão de gases do efeito estufa equivalente a mais de 2.200 ônibus urbanos circulando 5 dias por semana, 300 km/dia.  
 
A Petrobras ampliou, a partir do mês de março, a oferta de produtos mais sustentáveis no mercado nacional iniciando em São Paulo a comercialização de diesel com conteúdo renovável (R5) na RPBC, que, assim como a Repar, já está apta a vender regularmente o combustível capaz de reduzir as emissões de gases de efeito estufa. Adicionalmente, a companhia estabeleceu parceria com a segunda maior distribuidora de asfaltos do país para a venda do CAP Pro W, produto lançado no final do ano passado, estimulando o desenvolvimento do mercado de asfaltos mais sustentáveis.  Alinhado à estratégia de ampliar o acesso a mercados do interior do país, a companhia iniciou a comercialização de diesel e gasolina em Rio Verde (GO), o segundo novo polo de venda no Centro-Oeste, região cuja demanda por combustíveis tem aumentado principalmente em função do agronegócio. O primeiro novo polo foi Rondonópolis (MT), inaugurado no início do ano passado.
 
A companhia efetuou a parada programada da Plataforma de Mexilhão (Rota 1) para manutenção preventiva, visando a continuidade das operações de produção, escoamento e suprimento de gás natural com segurança. Durante esse período de restrição de oferta nacional de gás, a Companhia atuou por meio do seu portfólio de ofertas formado por origens nacionais e importadas (gás boliviano e GNL) para cumprimento dos compromissos firmados. Cabe ressaltar que esta intervenção foi realizada em paralelo com a manutenção programada da Unidade de Tratamento de Gás de Caraguatatuba (UTGCA), de maneira a minimizar os efeitos de restrição de entrega de gás.
 
A posse do Terminal de Regaseificação de GNL da Bahia (TRBA) foi retomada pela Petrobras, em 1º de janeiro de 2024, sem descontinuidade operacional, após o término do período de arrendamento para terceiros ao mesmo tempo em que colocamos em operação o navio regaseificador de GNL (FSRU) Excelerate Sequoia no TRBA.

A companhia também adquiriu certificação internacional I-REC (Renewable Energy Certificate) que neutralizam as emissões de escopo 2 da Petrobras em 2023, garantindo que toda a energia elétrica adquirida pela Petrobras para o desenvolvimento das suas atividades tenha sido gerada por fontes renováveis.

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