Internacional

Venezuelana PDVSA e italiana ENI assinam acordo milionário sobre petróleo

A estatal Petróleos da Venezuela (PDVSA) e a empresa italiana ENI assinaram nesta segunda-feira (22) dois acordos para a exploração conjunta de óleo no bloco 'Junín 5' da Faixa do Orinoco (nordeste) e a construção de uma refinaria - planos que exigem investimento total de 17 bilhões de dóla

Redação/ Agências
23/11/2010 10:08
Visualizações: 171
A estatal Petróleos da Venezuela (PDVSA) e a empresa italiana ENI assinaram nesta segunda-feira (22) dois acordos para a exploração conjunta de óleo no bloco 'Junín 5' da Faixa do Orinoco (nordeste) e a construção de uma refinaria - planos que exigem investimento total de 17 bilhões de dólares.


"É um passo fundamental (...) Em quatro ou cinco anos, a Venezuela será o segundo país em importância para nossa companhia", felicitou Paolo Scaroni, diretor-executivo da ENI depois da assinatura dos convênios.


A empresa mista, a ser construída, se chamará Petrobicentenario.


Como ocore desde 2007, quando a Venezuela nacionalizou seus recursos derivados de petróleo, a PDVSA ficará com 60% da participação acionária e a ENI, com os 40% restantes.


A ENI comprometeu-se a pagar um bônus de 600 milhões de dólares apenas para ter acesso ao projeto.


Segundo Scaroni, a refinaria, situada no complexo petroleiro José Antonio Anzoátegui, estará funcionando no final de 2016, com capacidade para processar até 240.000 barris diários de cru extrapesado.


Os acordos com a ENI representam um passo à frente no desenvolvimento da Faixa do Orinoco, considerada a maior reserva de hidrocarbonetos do mundo, e na qual já estão presentes vários sócios estrangeiros. A Venezuela estima produzir aí 4,6 milhões de barris ao dia (mbd) em 2020.


No momento, a produção de petróleo na Faixa é calculada em 954.000 barris por dia, com a oferta total do país rondando os 3 milhões de barris, segundo cifras oficiais.


Até agora, o governo venezuelano concedeu os blocos Carabobo I e Carabobo III a dois consórcios liderados pela espanhola Repsol e a americana Chevron, vencedores de licitação.


Além disso, assinou com um consórcio de empresas russas a exploração conjunta do bloco 'Junín 6'; com a estatal chinesa CNPC, a do 'bloco Junín 4' e com a PetroVietnam, a do bloco 'Junín 2'.


A Venezuela é o segundo país do mundo em depósitos de cru, com reservas provadas de petróleo de 251 bilhões de barris.
Mais Lidas De Hoje
Veja Também
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

13