A petrolífera Chevron Brasil Upstrem informou na tarde de ontem (15) que o controle do poço do campo de exploração de petróleo de Frade, na costa do Rio, foi bem sucedido. De acordo com a companhia não há indícios de fluxo no poço e o monitoramento indicou "uma significativa redução na quantidade de óleo proveniente das linhas de exsudação no leito do oceano".
Até segunda-feira (14), a empresa não havia controlado o vazamento e a mancha era estimada em 163 quilômetros quadrados - aproximadamente metade da área da Baía de Guanabara. Localizada a 120 quilômetros da costa do município fluminense de Campos, a mancha continua se deslocando para alto-mar. Dezoito barcos da companhia e de outras empresas que operam na região estão no local auxiliando no trabalho de contenção, recolhimento e dispersão do óleo, considerado pesado.
A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), divulgou nota informando que aprovou o plano de abandono do poço apresentado pela Chevron. O plano prevê, na primeira etapa, o uso de lama pesada para “matar” o poço. Depois, o poço será cimentado para fechar o vazamento de forma definitiva.
A provável origem do vazamento é um poço de avaliação, fechado na última quarta-feira (9), de forma preventiva.