Internacional

UE publica formalmente novas sanções ao Irã e à Síria

Agência Estado
24/01/2012 13:02
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A União Europeia publicou formalmente hoje (24) as novas sanções impostas pelo bloco contra Irã e Síria. Entre elas está o embargo ao petróleo iraniano, sanções ao Banco Central desse país e medidas contra 30 companhias e cidadãos sírios. As sanções foram fechadas ontem (23) por ministros das Relações Exteriores e representam o passo mais significativo para pressionar o Irã tomado até agora por Bruxelas por causa do programa nuclear iraniano.

Além do embargo ao petróleo e das restrições ao BC, as novas sanções contra o Irã incluem a estatal Bank Tejarat e várias companhias ligadas à Guarda Revolucionária iraniana, à indústria da defesa e à empresa que realiza o transporte marítimo no país, a Islamic Republic of Iran Shipping Lines (IRISL Group). Entre as empresas punidas estão a Sad Export Import, que segundo a UE é uma fachada para a Defense Industries Organization, a Rosmachin e a Turbine Engineering Manufacturing, que, segundo Bruxelas, são uma fachada para atividades secretas da Iran Aircraft Industries.

A UE impôs sanções contra três importantes nomes da poderosa Guarda Revolucionária, entre eles o representante do Líder Supremo do Irã na entidade e o chefe do escritório político dela. Também puniu a BIIS Maritime e uma subsidiária da Iran Shipping Lines, a Darya Delalan Sefid Khazar Shipping. A lista inclui ainda a operadora portuária Tidewater Middle East, que teria operações em sete dos principais portos do país.

O executivo-chefe da Whale Rock Legal, Nigel Kushner, que assessora companhias na questão das sanções ao Irã, disse que ficou em aberto a questão sobre como os carregamentos em portos podem ser feitos, já que a Tidewater tem operações em sete portos do país. Caso isso não se resolva, o comércio da UE com o Irã por via marítima estaria impossibilitado, notou.

As sanções contra a Síria incluem 22 pessoas, 15 das quais militares. Cinco das outras são agentes de inteligência e funcionários do setor de segurança. Um dos alvos, Mehran Khwanda, é proprietário de uma empresa de transportes que ofereceria apoio logístico à repressão oficial a manifestantes. Khwanda teve seus bens na UE congelados e não pode viajar para os países do bloco.
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