Energia

Termelétrica a carvão será inaugurada com promessa de não agredir ambiente

A fase C da Usina Termelétrica Candiota 3 será inaugurada na próxima sexta-feira (28), com a presença da presidenta Dilma Rousseff. Localizada na cidade de Candiota, no sul do Rio Grande do Sul, a termelétrica tem capacidade instalada de 350 megawatts e começou a gerar energia no dia 3 de jane

Agência Brasil
25/01/2011 11:22
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A fase C da Usina Termelétrica Candiota 3 será inaugurada na próxima sexta-feira (28), com a presença da presidenta Dilma Rousseff. Localizada na cidade de Candiota, no sul do Rio Grande do Sul, a termelétrica tem capacidade instalada de 350 megawatts e começou a gerar energia no dia 3 de janeiro. A obra, avaliada em R$ 1,3 bilhão, teve financiamento de US$ 430 milhões do China Development Bank (CDB) e foi construída pela Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE).
 

A grande novidade da nova usina é a utilização de dessulfurizadores, uma tecnologia que reduz os impactos ambientais da termelétrica. Segundo o presidente da CGTEE, Sereno Chaise, a mesma tecnologia será utilizada também nas usinas antigas, muito poluentes. “Hoje, a energia produzida a carvão, desde que se adapte a esses instrumentos, pode ser considerada energia limpa. E a nova usina conta com todos eles. Vai significar agressão zero ao meio ambiente”, garantiu.
 

Dos 350 megawatts instalados, 292 megawatts já foram comercializados em leilão da Agência Nacional de Energia Elétrica, em dezembro de 2005. A pedra fundamental da usina foi lançada em setembro de 2006. A energia gerada pela termelétrica será compartilhada com o Sistema Interligado Nacional, que é coordenado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).
 

Chaise deve aproveitar a inauguração da fase C da usina para anunciar a contratação da empresa que fará os estudos técnicos para ampliação da termelétrica, com a construção da fase D. “Hoje, 46% da energia produzida em todo o mundo é originária do carvão. Aqui no Brasil, esse percentual é de 1,2%. As nossas jazidas de carvão são inesgotáveis. Se fizermos toda nossa energia oriunda a carvão, temos energia para mais de 500 anos. O combustível está aí, os financiamentos internacionais estão batendo na nossa porta. Então, por que não fazer?”, disse ele ao defender o investimento.
 
 
Para o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, a nova usina traz segurança energética para a Região Sul, onde o potencial hidrelétrico já está esgotado. Segundo ele, a fiscalização dos órgãos ambientais garante a segurança do empreendimento para o meio ambiente.
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