Combustíveis

Stephanes diz que não há razão para taxa de importação para etanol ser mantida

O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, disse ontem (3) que não há motivo para manter a tarifa de 20% sobre a importação de etanol. A Câmara de Comércio Exterior (Camex) discutirá na próxima terça-feira (9) se a taxa se será mantida.

Agência Brasil
04/02/2010 11:51
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O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, disse ontem (3) que não há motivo para manter a tarifa de 20% sobre a importação de etanol. A Câmara de Comércio Exterior (Camex) discutirá na próxima terça-feira (9) se a taxa se será mantida.


“Deve zerar, porque não há razão para se ter essa taxa. Primeiro, porque somos competitivos na produção. Segundo, porque, se queremos exportar, se queremos o livre comércio desse produto e somos altamente competitivos, não há razão para manter isso”, afirmou Stephanes, que tem direito a voto na Camex.


Nos patamares de preço atuais, o ministro disse que não seria vantajoso importar etanol dos Estados Unidos, um dos grandes produtores mundiais, porque os preços nacionais ainda são mais atrativos. A retirada da tarifa, no entanto, é vista como um argumento a mais na mesa de negociações para a retirada de barreiras à entrada do etanol brasileiro no mercado americano.


Em relação aos recursos para a estocagem de etanol este ano, para evitar a baixa oferta do produto no período de entressafra, como está ocorrendo atualmente, o ministro disse que serão avaliadas e aperfeiçoadas as condições do empréstimo.

O dinheiro, aproximadamente R$ 2,5 bilhões, já havia sido ofertado no ano passado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), mas não chegou a ser emprestado por falta de pedidos.



O principal motivo apontado pelo governo foi a queda na produção de cana-de-açúcar, mas alguns empresários reclamaram do curto espaço de tempo para pagar (cerca de seis meses) e dos juros de 10,5% ao ano. Na época, os recursos eram suficientes para financiar o armazenamento de aproximadamente 5 bilhões de litros de combustível, o equivalente a mais de três meses de consumo.

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