Crise no setor elétrico

Socorro a elétricas vai a R$ 6,6 bilhões e terá taxa mais alta

Valor Online
08/08/2014 13:17
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Com taxa de juros mais elevadas, o governo anunciou ontem que o novo empréstimo para socorrer as distribuidoras de energia será de R$ 6,6 bilhões, sendo R$ 3 bilhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e R$ 3,6 bilhões de sete instituições financeiras: Banco do Brasil , Caixa Econômica Federal, Bradesco, Itaú, Santander, BTG Pactual e Citibank.
O custo do empréstimo será de 2,35% ao ano mais Certificado de Depósito Interfinanceiro (CDI) - 13, 41% ao ano, em valores de hoje. Na primeira operação de socorro de R$ 11,2 bilhões, fechada em abril, a taxa de juros foi fixada em 1,9% ao ano mais CDI.
Segundo o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Paulo Caffarelli, não há previsão de novos empréstimos para o setor em 2014 e 2015. "Talvez possamos chegar ao fim do ano sem usar todo o valor", ressaltou, acrescentando que "a equação do setor elétrico não se faz apenas com empréstimos". Para o presidente da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), Nelson Leite, o novo empréstimo será suficiente para cobrir despesas com a compra de energia até dezembro.
Caffarelli afirmou, sem citar nomes, que outros seis bancos poderão entrar no grupo de emprestadores até o dia 15 de agosto, quando será feito o pagamento da primeira parcela da operação. Entre eles, estão três bancos que participaram da primeira operação e três novas instituições. Dos dez bancos que estavam no primeiro empréstimo, seis, até o momento, estão de fora: Bank of America, J. P. Morgan, HSBC, Votorantim, Credit Suisse e Goldman Sachs.
Se entrar mais algum banco no negócio, outro terá que ceder participação, pois não haverá aumento no valor do empréstimo. O secretário explicou que a presença do BNDES não foi para compensar a ausência de outros bancos privados no negócio. "Foi opção do BNDES entrar na operação. Por isso, não quero falar dos R$ 3 bilhões do BNDES", disse. "Se o BNDES não entrasse, talvez bancos entrassem com valor maior."
De acordo com Caffarelli, cada banco manterá a proporção do emprestado na primeira tranche do empréstimo. Dessa forma, como BB e Caixa entraram com R$ 2,5 bilhões cada naquela ocasião, dessa vez as duas instituições emprestarão R$ 750 milhões cada.
A taxa do novo empréstimo é mais alta que da primeira, conforme o secretário, "porque ele é subordinado à primeira operação e é assim que acontece no mercado financeiro". A carência também será igual ao da primeira operação e irá até outubro de 2015. Os pagamentos se iniciarão em novembro do ano que vem e continuarão até o penúltimo mês de 2017.
Caffarelli também descartou qualquer possibilidade de racionamento de energia elétrica no Brasil. O secretário ressaltou que o impacto do novo empréstimo na inflação "pode vir a partir de fevereiro de 2015". "Se vai ter aumento [do preço] da energia, isso não depende só do empréstimo, depende de várias variáveis", disse. No acumulado de janeiro até ontem, o Tesouro repassou R$ 6,45 bilhões para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) de um total de R$ 13 bilhões previsto para o ano.

Com taxa de juros mais elevadas, o governo anunciou ontem que o novo empréstimo para socorrer as distribuidoras de energia será de R$ 6,6 bilhões, sendo R$ 3 bilhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e R$ 3,6 bilhões de sete instituições financeiras: Banco do Brasil , Caixa Econômica Federal, Bradesco, Itaú, Santander, BTG Pactual e Citibank.

O custo do empréstimo será de 2,35% ao ano mais Certificado de Depósito Interfinanceiro (CDI) - 13, 41% ao ano, em valores de hoje. Na primeira operação de socorro de R$ 11,2 bilhões, fechada em abril, a taxa de juros foi fixada em 1,9% ao ano mais CDI.

Segundo o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Paulo Caffarelli, não há previsão de novos empréstimos para o setor em 2014 e 2015. "Talvez possamos chegar ao fim do ano sem usar todo o valor", ressaltou, acrescentando que "a equação do setor elétrico não se faz apenas com empréstimos".

Para o presidente da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), Nelson Leite, o novo empréstimo será suficiente para cobrir despesas com a compra de energia até dezembro.

Caffarelli afirmou, sem citar nomes, que outros seis bancos poderão entrar no grupo de emprestadores até o dia 15 de agosto, quando será feito o pagamento da primeira parcela da operação. Entre eles, estão três bancos que participaram da primeira operação e três novas instituições.

Dos dez bancos que estavam no primeiro empréstimo, seis, até o momento, estão de fora: Bank of America, J. P. Morgan, HSBC, Votorantim, Credit Suisse e Goldman Sachs.

Se entrar mais algum banco no negócio, outro terá que ceder participação, pois não haverá aumento no valor do empréstimo. O secretário explicou que a presença do BNDES não foi para compensar a ausência de outros bancos privados no negócio. "Foi opção do BNDES entrar na operação. Por isso, não quero falar dos R$ 3 bilhões do BNDES", disse. "Se o BNDES não entrasse, talvez bancos entrassem com valor maior."

De acordo com Caffarelli, cada banco manterá a proporção do emprestado na primeira tranche do empréstimo.

Dessa forma, como BB e Caixa entraram com R$ 2,5 bilhões cada naquela ocasião, dessa vez as duas instituições emprestarão R$ 750 milhões cada.

A taxa do novo empréstimo é mais alta que da primeira, conforme o secretário, "porque ele é subordinado à primeira operação e é assim que acontece no mercado financeiro".

A carência também será igual ao da primeira operação e irá até outubro de 2015. Os pagamentos se iniciarão em novembro do ano que vem e continuarão até o penúltimo mês de 2017.

Caffarelli também descartou qualquer possibilidade de racionamento de energia elétrica no Brasil. O secretário ressaltou que o impacto do novo empréstimo na inflação "pode vir a partir de fevereiro de 2015". "Se vai ter aumento [do preço] da energia, isso não depende só do empréstimo, depende de várias variáveis", disse. No acumulado de janeiro até ontem, o Tesouro repassou R$ 6,45 bilhões para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) de um total de R$ 13 bilhões previsto para o ano.

 

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