Combustíveis

Sindicom divulga números do mercado de combustíveis em 2010

O Sindicato Nacional das Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicom) apresentou hoje (15), os números consolidados do mercado em 2010 e as expectativas do setor para 2011. De acordo com os dados do sindicato, o mercado brasileiro de combustíveis ficou em torno de 108 bilhões de

Redação
15/12/2010 17:51
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O Sindicato Nacional das Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicom) apresentou hoje (15), os números consolidados do mercado em 2010 e as expectativas do setor para 2011.
 
 
De acordo com os dados do sindicato, o mercado brasileiro de combustíveis ficou em torno de 108 bilhões de litros, um crescimento de 9,5% em relação aos números obtidos em 2009. Esse volume gerou um faturamento de R$214 bilhões para as empresas e R$65 bilhões em tributos para os estados e o governo federal, não sendo contabilizados os tributos sonegados, fato que vem sendo combatido fortemente pela entidade.
 
 
O mercado de combustíveis ficou com o diesel como principal produto (45,9%), seguido da gasolina (27,9%) e do etanol (13,7%). Querosene, óleo combustível e GNV completam o cenário. Já a participação das empresas representadas pelo Sindicom, manteve a BR como maior fornecedora de combustíveis com 37,1%, seguida de Shell, Cosan, Ale, Air BP e outras companhias.
 
 
Combustível bastante ressaltado pelo vice-presidente executivo do Sindicom, Alísio Vaz, o óleo diesel recuperou-se da crise de 2009, com crescimento de 12,2% em 2010. Um fato interessante do diagnóstico do mercado foi que há uma correlação entre a evolução do Produto Interno Bruto (PIB) e do diesel, ou seja, se a economia está em um momento ruim, as vendas de diesel caem consequentemente. 
 
 
Com relação ao etanol, o ano de 2009 foi de perda de competitividade do combustível em oito estados, com preços médios no produtor 17,5% superiores ao ano anterior. As empresas associadas do Sindicom produziram 8,7 bilhões de litros de etanol, as outras companhias fizeram 6,1 bilhões. O mercado clandestino também foi colocado na conta, com cerca de 2 bilhões de litros.
 
 
Na opinião de Alísio Vaz, o ano de 2011 será de crescimento do setor de combustíveis, puxado principalmente pela economia e o aumento da venda de veículos, que deve manter-se aquecida. Ele citou ainda a alta na área de aviação civil, com o aumento do número de passageiros, o que fez o querosene de aviação ter uma alta de quase 17% em 2010, e que deve continuar neste ano. 
 
 
Os preços do etanol, da gasolina e do diesel devem ficar no mesmo patamar. O GNV deve crescer nos próximos anos, com redução de preços, devido a grande oferta de gás em relação à demanda. 
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