Negócios

Simpósio discute impacto do Comperj

Já na primeira fase das obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), que será iniciada até o meio do ano nos municípios de Itaboraí e São Gonçalo, haverá oportunidade de abertura de negócios para pequenos empreendedores. O Comperj vai gerar 212 mil empregos diretos e indir

Jornal do Commercio
15/02/2007 02:00
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Já na primeira fase das obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), que será iniciada até o meio do ano nos municípios de Itaboraí e São Gonçalo, haverá oportunidade de abertura de negócios para pequenos empreendedores. O Comperj vai gerar 212 mil empregos diretos e indiretos, segundo informações da Petrobras e, conseqüentemente, a demanda de negócios nos setores industrial, comercial e prestação de serviços. Ontem, no I Simpósio São Gonçalo e o Comperj, foram apresentados os impactos sócio-econômicos e as oportunidades de negócios, emprego e renda que serão gerados pelo empreendimento, previsto para entrar em operação em 2011.

O vice-prefeito de São Gonçalo, Leônidas Pereira, ressaltou que o encontro foi importante para discutir questões para a implantação do Comperj, como o crescimento ordenado do município, a captação de recursos a serem investidos nos setores de saúde, segurança, transporte, educação e infra-estrutura.

De acordo com Bento Gonçalves, diretor do Sebrae/RJ, embora em Itaboraí seja instalada a unidade de produção de petroquímicos básicos e em São Gonçalo a Central de Escoamento e o Centro de Inteligência, o empreendimento vai atender a população de vários municípios. Segundo Gonçalves, a demanda por serviços, de restaurantes para engenheiros e operários, locadoras de vídeos e DVDs, lojas de decoração, entre outros, é realidade mesmo antes do início das obras."Em todas as fases da obra os pequenos estabelecimentos terão demanda. Este projeto vai gerar oportunidades para pequenos empreendedores na cadeia produtiva", analisou o diretor do Sebrae/RJ.

Para além de beneficiar os negócios na região, o empreendimento, através do Centro de Integração do Comperj, capacitará a mão-de-obra local para poder aproveitá-la no processo de construção. De acordo com Rafael Eiras, consultor das Petrobras, já existe uma busca de parcerias com instituições de ensino para que a população consiga se beneficiar com o Complexo. "Esta é uma preocupação fundamental: aproveitar a mão-de -obra local", disse.

Para Gonçalves, após a abertura dos negócios e finalização das obras, os empreendedores continuarão se beneficiando visto que a região já terá clientes formados ao longo da obra. Na região, já há cartazes anunciando a venda de terrenos, valorizados pelas possibilidades de negócios que o Comperj trará aos municípios. "Quem sair na frente vai ganhar dinheiro", frisou.

Rosana Pereira, da Cooperativa Modelarte Ateliê Mulheres das Pedrinhas, participou ontem do evento para identificar os potenciais negócios. Os campeões de vendas são as bolsas e pastas feitas de material reciclado. As peças decorativas que mais saem são os pufes e poltronas feitos de garrafa pet e os biombos e porta retratos feitos de jornal. "Estou confiante no crescimento dos negócios na região."

Emília Cândido, do Enfoco, que confecciona objetos a partir do couro, madeira, crochê e tecidos, conta que já fez contatos com representantes do Banco do Brasil e ONGs. "Futuros parceiros e apoio são essenciais para desenvolver constantemente o negócio."

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