Internacional

Shell unifica administração mundial na Holanda

O Grupo Shell anunciou nesta quinta-feira (28/10) a fusão administrativa entre os escritórios da Holanda e do Reino Unido. O processo de unificação das duas empresas que compõem o grupo, Royal Dutch Shell (RD) e Shell Transport and Trading Company (ST&T), só deverá ser concluído em maio de 2

Redação
28/10/2004 03:00
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O Grupo Shell anunciou nesta quinta-feira (28/10) a fusão administrativa entre os escritórios da Holanda e do Reino Unido. O processo de unificação das duas empresas que compõem o grupo, Royal Dutch Shell (RD) e Shell Transport and Trading Company (ST&T), só deverá ser concluído em maio de 2005 e a direção executiva será do atual presidente da Royal Dutch Shell, Jeroen van der Veer.
A assessoria da empresa no Brasil afirma que inicialmente a fusão não afetará a estrutura local da companhia. Em termos acionários, o novo grupo respeitará a atual participação acionária das duas empresas e a oferta de ações será composta por 60% de ações da Royal Dutch Shell e 40% a ST&T.
A proposta de fusão deverá ser apresentada aos conselhos administrativos das duas companhias em março de 2005, em abril a implementação da proposta será votada pelos membros dos conselhos e a expectativa é de que em maio a transação esteja completa.
O novo escritório central será transferido para a Holanda, onde a maioria dos executivos senior estão baseados, mas continuará havendo uma presença substancial no Reino Unido, onde funcionam as bases de downstream e comércio exterior. "Nós calculamos que cerca de 200 funcionários sejam afetados com a mudança", afirma a diretoria em uma publicação.
No comunicado divulgado pela Shell a razão que da fusão é alcançar uma melhor eficiência administrativa e simplificar os processos decisórios. Na opinião de analistas de mercado, entretanto, a reestruturação tem o objetivo de passar maior credibilidade aos acionistas da empresa, ainda receosos em função da informação equivocada divulgada pela companhia em 2003, que inflou suas reservas provadas em 20%. Além disso, os analistas acreditam que a reestruturação da empresa faz de uma estratégia de reduzir os impactos dos prejuízos sofridos desde o ano passado.

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