Monitor Mercantil
A produção do setor extrativo - leia-se, principalmente Petrobras - cresceu a um ritmo quatro vezes superior ao da indústria da transformação nos últimos quatro anos. De 2002 a 2005, enquanto a extração avançou 43,1%, o setor de transformação cresceu apenas 11,9%.
O desempenho do setor extrativo reflete o avanço da produção e exportações de minério de ferro e da exploração e produção de petróleo.
Levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que o avanço do setor extrativo no mesmo período foi de 48,9%, no Espírito Santo, 44,8%, em Minas Gerais, 37,7%, no Pará, e 27,2%, no Rio de Janeiro.
"Esse grupo de estados explica o crescimento da indústria extrativa no país", explica a gerente de Análise da Área de Indústria do instituto, Isabela Nunes.
Os dados mostram que a expansão do setor extrativo no Rio de Janeiro foi oito vezes maior do que o avanço da indústria da transformação nos últimos quatro anos.
Em 2005, por exemplo, a produção da indústria de transformação no Rio encolheu 0,6%, enquanto a de extração avançou 15%.
Junto com o Espírito Santo, o Rio é um dos maiores produtores de petróleo no país. Já em Minas Gerais e no Pará predomina a extração mineral.
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