Países europeus informam desabastecimento de até 40% de suas reservas. Estatal russa Gazprom aumenta em 95 milhões de m³ diários o suprimento de gás.
RedaçãoO governo russo anunciou nesta segunda-feira (2/1) que enviará mais gás para a Europa depois que vários países do continente informaram que suas reservas caíram em até 40% após Moscou ter cortado o suprimento para a Ucrânia. Entre os países com problemas de abastecimento estão França, Itália, Alemanha e Polônia.
A Rússia enviará uma carga extra de 95 milhões de m³ de gás natural diários para repor o gás que acusa ter sido roubado pela Ucrânia. O país nega a acusação de Moscou de que tenha desviado um volume do produto avaliado em US$ 25 milhões do gasoduto que corta o território ucraniano.
A crise entre os dois países começou no último domingo, quando a Rússia, por meio da estatal Gazprom, iniciou o corte do fornecimento à Ucrânia, que se negou a pagar o aumento de 360% do produto. O governo da Ucrânia declarou estar sendo punido por suas postura política mais independente de Moscou e desenvolver laços mais estreitos com o ocidente.
O vice-presidente da Gazprom, Alexander Medvedev, disse que a Ucrânia roubou 100 milhões de m³ de gás no domingo. O ministro de Combustíveis e Energia da Ucrânia, Ivan Plachkov negou que tenha havido desvio irregular de gás, mas afirmou que o país tem o direito previsto em contratos existentes de pegar parte do gás exportado por meio dos gasodutos ucranianos principal rota das exportações russas e que o faria caso a temperatura na região caia para abaixo de 3º C negativos.
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