GNLE

Repsol e Galp integram joint venture para unidade de liquefação de gás natural embarcada

As empresas Repsol e Galp Energia aderiram à joint venture, inicialmente formada pela Petrobras e pelo BG Group, para desenvolver FEEDs (Front End Engineering and Design) com o objetivo de construir uma unidade de liquefação de gás natural embarcada (GNLE) para operar nos blocos BM-S-9 e BM-S-11

Agência Petrobras
08/12/2009 11:22
Visualizações: 70

As empresas Repsol e Galp Energia aderiram à joint venture, inicialmente formada pela Petrobras e pelo BG Group, para desenvolver FEEDs (Front End Engineering and Design) com o objetivo de construir uma unidade de liquefação de gás natural embarcada (GNLE) para operar nos blocos BM-S-9 e BM-S-11 do Pólo Pré-sal da Bacia de Santos, localizado a uma distância de 300 km da costa brasileira. A unidade de GNLE, projeto inédito no mundo, é uma das soluções tecnológicas de transporte para escoar o gás natural produzido nas camadas de pré-sal.

 

Com a entrada das duas empresas na parceria, há uma redistribuição da participação no projeto. Petrobras detém 51,1% da joint venture e as três parceiras (BG, Repsol e Galp Energia) dividem igualmente 48,9%, ficando cada uma delas com participação de 16,3%.

 

A licitação para elaboração dos FEEDs de uma unidade de GNLE foi iniciada em agosto deste ano. Todas as empresas convidadas apresentaram propostas, enviadas em 26 de outubro. Cada concorrente formou consórcio com agentes da indústria petrolífera com experiência reconhecida na construção de FPSOs (unidade flutuante de produção, estocagem e escoamento) e de plantas de GNL.  Os contratos com as três empresas vencedoras da licitação serão assinados na próxima semana.

 

O desenvolvimento de três FEEDs tem o objetivo de promover a competição entre os fornecedores, contribuindo para reduzir os custos de implantação da unidade. As empresas vencedoras têm prazo de 12 meses para elaboração dos FEEDs. Após esse prazo, será feita uma avaliação técnica e econômica das alternativas de escoamento do gás natural da Bacia de Santos para escolha daquela mais viável para construção.

 

Tomada a decisão pela implantação da unidade GNLE, esta será instalada próxima às unidades de produção de óleo e gás (FPSOs) e receberá até 14 milhões de m³/dia de gás associado, executando o seu processamento e liquefação.  Na unidade GNLE, também será feito o armazenamento e a transferência dos produtos processados (GNL, propano e butano) para navios que farão o transporte até o mercado consumidor.

 

No caso do GNL, o produto será entregue em terminais de regaseificação, onde o gás natural é transformado do estado líquido para o gasoso e, finalmente, injetado na malha de gasodutos. No Brasil, os terminais de regaseificação de GNL da Petrobras estão instalados em Pecém (CE) e na Baía de Guanabara (RJ).

 

As empresas parceiras na joint venture são sócias nos blocos BM-S-9 (Petrobras, BG Group e Repsol) e BM-S-11 (Petrobras, BG Group e GALP Energia).  Juntas, compartilharão recursos e competências para o desenvolvimento e implantação deste projeto inovador.

 

Estratégico para a Petrobras e para as empresas parceiras, o projeto GNLE permitirá monetizar as reservas de gás no Pólo Pré-Sal da Bacia de Santos, garantindo flexibilidade para atendimento ao mercado interno e a possibilidade de exportação no mercado de curto prazo (spot) em períodos de demanda reduzida no segmento termelétrico no Brasil.

Mais Lidas De Hoje
Veja Também
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

19