Apesar das exportações terem gerado US$ 900 milhões de superávit comercial, o patamar de exportação deverá ser mantido mesmo com aumento da produção.
A exportação de petróleo e derivados, que atingiu o volume de 148 mil barris/dia no segundo trimestre de 2005 e representou um superávit comercial de US$ 900 milhões, deverá ser mantida nesse patamar ainda que a produção tenha tendência a crescer. Isso ocorre porque a Petrobras também tem investido no aumento na qualidade do refino com objetivo de aumentar a capacidade de processamento do petróleo nacional nas refinarias do país.
Segundo o diretor financeiro da companhia, Almir Barbassa, quanto maior a diferença de preço entre os petróleos leves epesados, há estímulo para o processamento do petróleo pesado e venda do derivado, a fim de se agregar maior valor ao produto com preço relativamente depreciado. De acordo com essa estratégia, a carga de petróleo nacional processado nas refinarias brasileiras aumentou de 73% no segundo trimestre de 2004 para 81% no segundo trimestre deste ano.
O aumento da produção deverá ser garantido pela entrada em produção de novas unidades, principalmente da P-50, programada para ser entregue em setembro, extrair o primeiro óleo em novembro e atingir o pico de produção, de 180 mil barris por dia, nos seis meses posteriores. Com o acrescimo da produção da P-50, a Petrobras atingirá a auto-suficiência a partir de novembro, mas na média do ano continua com 1,7 milhões de barris porduzidos diariamente, ainda abaixo dos 1,8 milhões do consumo nacional.
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