Valor Econômico
A área de Gás e Energia da Petrobras comandada por Ildo Sauer concluiu na semana passada uma reestruturação que resultou na troca dos quatro gerentes executivos e uma mudança de foco na organização, como nova nomenclatura dos cargos e funções; assim como na forma de gestão da área.
"Houve uma mudança no funcionamento da área e com a nova estrutura vamos dar foco aos negócios e integrar as áreas de gás e de energia. Antes o gás natural girava em torno da Gaspetro e a de energia em torno da área de eletricidade, o que criava uma falta de coordenação", explicou Sauer.
Com isso, o novo gerente executivo do corporativo do gás natural, área que tem como objetivo adequar o dia-a-dia ao plano estratégico da companhia é Rafael Frazão. Ele será responsável pelos novos negócios da área - como por exemplo a aquisição de ativos - assim como recursos humanos. As outras gerências executivas criadas são a de operação e participações, comercialização e marketing, operações e participações e, por último, a de desenvolvimento energético.
O novo gerente executivo de operações e participações do gás natural é José Maria Resende, que ficará responsável pela gestão dos ativos da Petrobras como as térmicas, distribuidoras de gás e transportadoras. Já a gerência de desenvolvimento energético, responsável pelo programa de conservação e energias renováveis, ficou com Paulo Kazuo.
Uma novidade na nova estrutura é a presença do ex-diretor da área de abastecimento, refino, marketing e comercialização da Petrobras, Rogério Manso, que passa a comandar a gerência executiva de comercialização e marketing de gás. Segundo Sauer, a nova missão de Manso na companhia é coordenar a comercialização de forma integrada do gás natural, dando foco ao negócio.
Com a reestruturação foram extintas a gerência executiva de gás natural, ocupada por Djalma Rodrigues; a assessoria de gás natural (Henyo Trindade); e a de conservação (Mozart Schmidt). Essa é a segunda vez que o pernambucano Djalma Rodrigues perde o cargo de gerente executivo na Petrobras. Na gestão de Philippe Reichstul ele foi substituído por Rodolfo Landim Machado (hoje presidente da BR) da presidência da Gaspetro. Depois, foi indicado duas vezes pelo então ministro de Minas e Energia, José Jorge, para ocupar uma diretoria da Petrobras, primeiro a de gás e energia e depois a de serviços, sem sucesso.
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