Energia elétrica

Queda de 7,9% no consumo de energia em janeiro

CCEE/Redação
05/02/2016 11:08
Queda de 7,9% no consumo de energia em janeiro Imagem: Cortesia Portal Brasil Visualizações: 124

Dados preliminares de medição coletados entre os dias 1º e 31 de janeiro apontam queda no consumo (-7,9%) e na geração (-7,7%) de energia elétrica no país, na comparação com o mesmo período de 2015. As informações constam na mais recente edição do boletim InfoMercado Semanal, da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE, que traz dados de geração e consumo de energia, além da posição contratual líquida atual dos consumidores livres e especiais.

Em janeiro, a produção das usinas do Sistema Interligado Nacional – SIN alcançou 61.715 MW médios de energia. As Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) produziram 3.063 MW médios, montante 23,6% superior ao entregue no mesmo período de 2015, enquanto a geração das usinas térmicas foi de 12.380 MW médios, redução de 21,5%. A representatividade da fonte hidráulica, em relação a toda energia gerada no país, foi de 77%, índice 3,8 pontos percentuais superior ao registrado no ano passado.

A análise do consumo de energia, que somou 59.313 MW médios, aponta redução de 8,2% no mercado cativo – ACR, no qual os consumidores são atendidos pelas distribuidoras, e de 7% no mercado livre – ACL, no qual consumidores compram energia diretamente dos fornecedores.

Dentre os ramos de atividade industrial analisados pela CCEE, que considera dados dos autoprodutores, consumidores livres e especiais, os setores de bebidas (+2,2%) e alimentos (+0,1%) registraram aumento no consumo de energia. Nos demais houve retração, com os ramos de veículos (-15%), extração de minerais metálicos (-9,4%) e minerais não metálicos com (-9,1%)apresentando as maiores baixas.

O InfoMercado Semanal também apresenta estimativa de que as usinas hidrelétricas integrantes do Mecanismo de Realocação de Energia – MRE gerem, na sexta semana de janeiro, o equivalente a 72,9% de suas garantias físicas, ou 42.859 MW médios em energia elétrica. Para fins de repactuação do risco hidrológico, este percentual foi de 83,2%.

 

 

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