Sindicom

Pressão do governo não foi responsável pela queda dos preços dos combustíveis

Apesar das reclamações e ameaças do governo, os preços dos combustíveis cairiam naturalmente com o início da safra de cana-de-açúcar, assegurou o presidente do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicom). Alízio Vaz afirmou hoje (12), em ent

Agência Brasil
12/05/2011 17:36
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Apesar das reclamações e ameaças do governo, os preços dos combustíveis cairiam naturalmente com o início da safra de cana-de-açúcar, assegurou o presidente do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicom). Alízio Vaz afirmou hoje (12), em entrevista à Agência Brasil, que “ todos (os revendedores) já estão baixando (os preços) independentemente de qualquer manifestação [governamental]. E baixam, como todos os anos. É sempre assim: a safra [da cana] começa e os preços despencam, tanto da gasolina quanto do etanol”.


Segundo o representante dos distribuidores, o sindicato não interfere nos preços de varejo e o mercado nunca demonstrou preocupação com supostas práticas ilegais, como formação de cartel. “Na distribuição de combustíveis, não vejo qualquer possibilidade desse tipo de procedimento. Nossas empresas sempre se pautaram pela competição e pelas leis do país. Nunca compactuariam com qualquer tipo de cartel e acordos”, garantiu Vaz.


O Sindicom representa as principais companhias distribuidoras do país, que respondem por mais de 80% do volume de combustíveis e lubrificantes que chegam aos pontos de revenda.


Alízio Vaz disse que os efeitos da entressafra da cana-de-açúcar são sentidos em todo o país, em todas as regiões. O que pode produzir alguma diferença no preço final do etanol e da gasolina são os impostos estaduais, como o ICMS, e o custo do transporte.


Além disso, as distâncias podem definir também a velocidade da queda do preço em diferentes partes do país. Nesse caso, os consumidores de São Paulo, principal estado produtor de biocombustíveis do país e sede de uma das maiores refinarias da Petrobras (Paulínia), sentem a mudança mais rapidamente. “Em locais mais distantes, como Rio Grande do Sul e Rondônia, a queda pode ser mais demorada, uma vez que o produto demora mais pra chegar. Mas é uma diferença de dias ou semanas”, disse o presidente do Sindicom.
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