Combustíveis

Presidente da Petrobras defende 25% de etanol na gasolina

Importações reduziriam.

Agência Reuters
05/10/2012 19:25
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A presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, defendeu na quinta-feira (4) o aumento da mistura de etanol na gasolina dos atuais 20% para 25%, aliviando as importações do combustível pela estatal.
"Assim que o etanol voltar a ocupar novamente 25%, nós ficaremos muito satisfeitos porque o perfil das nossas novas refinarias é para a produção de diesel, que tem uma demanda no Brasil impressionantemente grande ... Então, a melhor solução para a gasolina é o etanol voltando a 25%, aí a gente importa menos gasolina", disse Graça Foster, como prefere ser chamada, durante coletiva de imprensa em evento em São Paulo na quinta-feira (4).
O especialista em energia e diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura, Adriano Pires, disse à "Reuters" que um aumento imediato da mistura de etanol na gasolina em cinco pontos percentuais permitiria à Petrobras reduzir pela metade as atuais importações de gasolina, o que provocaria uma grande melhora para as finanças da estatal.
As compras externas de gasolina pela estatal estão em 80 mil barris diários e poderiam cair para 40 mil barris por dia.
Segundo Pires, entre 1º de outubro e 25 de dezembro tradicionalmente aumentam o consumo e as importações de gasolina, devido à atividade econômica do país.
A estatal importa o combustível por preços maiores do que revende no mercado interno porque o governo, controlador da Petrobras, não permite o repasse da volatilidade dos preços do petróleo para os combustíveis.
Para aliviar as perdas da estatal, que anunciou prejuízo de 1,3 bilhão de reais no 3º trimestre, o primeiro em 13 anos, o governo federal tem dado sinais de que pode tomar ainda este ano uma decisão sobre o aumento da mistura de etanol na gasolina, que poderia entrar em vigor em 2013.

A presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, defendeu na quinta-feira (4) o aumento da mistura de etanol na gasolina dos atuais 20% para 25%, aliviando as importações do combustível pela estatal.


"Assim que o etanol voltar a ocupar novamente 25%, nós ficaremos muito satisfeitos porque o perfil das nossas novas refinarias é para a produção de diesel, que tem uma demanda no Brasil impressionantemente grande... Então, a melhor solução para a gasolina é o etanol voltando a 25%, aí a gente importa menos gasolina", disse Graça Foster, como prefere ser chamada, durante coletiva de imprensa em evento em São Paulo na quinta-feira (4).


O especialista em energia e diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura, Adriano Pires, disse à "Reuters" que um aumento imediato da mistura de etanol na gasolina em cinco pontos percentuais permitiria à Petrobras reduzir pela metade as atuais importações de gasolina, o que provocaria uma grande melhora para as finanças da estatal.


As compras externas de gasolina pela estatal estão em 80 mil barris diários e poderiam cair para 40 mil barris por dia.


Segundo Pires, entre 1º de outubro e 25 de dezembro tradicionalmente aumentam o consumo e as importações de gasolina, devido à atividade econômica do país.


A estatal importa o combustível por preços maiores do que revende no mercado interno porque o governo, controlador da Petrobras, não permite o repasse da volatilidade dos preços do petróleo para os combustíveis.


Para aliviar as perdas da estatal, que anunciou prejuízo de 1,3 bilhão de reais no 3º trimestre, o primeiro em 13 anos, o governo federal tem dado sinais de que pode tomar ainda este ano uma decisão sobre o aumento da mistura de etanol na gasolina, que poderia entrar em vigor em 2013.

 

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