Jornal do Brasil
Os preços do petróleo continuam nesta quarta-feira (28/07) subindo atingindo o nível mais alto dos últimos meses, puxado pela previsão de um possível retrocesso nas reservas de petróleo nos Estados Unidos e o risco da interrupção da produção da gigante russa Yukos.
Às 7h (hora de Brasília), o barril de Brent do Mar do Norte para a entrega em setembro, com referência no Internacional Petroleo Exchange de Londres, valia US$ 38,66, após abrir em US$ 38,50 e fechado na terça-feira US$ 38,54.
No Nova York Mercantil Exchange, o preço do barril de petróleo para a entrega em setembro subia US$ 0,22, chegando a US$ 42,06 na sessão eletrônica, atingindo seu nível histórico mais alto.
Os preços chegaram ao patamar mais alto desde 1 de junho, quando tinha atingido os US$ 39,12 em Londres na sessão (recorde em 14 anos) e a US$ 42,45 em Nova York na sessão eletrônica, recorde histórico.
Esta alta dos preços acontece pouco antes do Departamento de Energia americano e o Instituto americano do Petróleo publicarem nesta quarta-feira às 11h30 (hora de Brasília) suas previsões semanais sobre o nível de reservas de petróleo nos Estados Unidos. Os analistas esperam que a publicação impulsionem ainda mais os preços.
Além disso, os investidores estão preocupados com a situação da gigante do petróleo russa Yukos, que produz 1,7 milhão de barris diários. A número um da Rússia advertiu nesta quarta-feira que poderia ter que suspender toda a extração e venda de petróleo nos próximos dias, e que suas filiais de produção receberiam uma ordem judicial proibindo toda a operação que afete seus bens.
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