Etanol em elevação

Preço do etanol sobe ao consumidor em 14 Estados

Pesquisa semanal da ANP.

Valor Online
28/07/2014 19:12
Visualizações: 141

 

Os preços do etanol ao consumidor final subiram na maior parte dos Estados entre os dias 20 e 26 de julho. Segundo pesquisa semanal da Agência Nacional de Petróleo (ANP), o hidratado, que é usado diretamente no tanque dos veículos, registrou preços médios mais elevados em 14 Estados. A maior valorização foi observada em Goiás, onde o preço médio do biocombustível ao consumidor subiu 5,25%, a R$ 2,124 o litro.
Em 11 Estados e no Distrito Federal os preços caíram. A maior queda foi observada em Mato Grosso, onde o preço médio do biocombustível foi a R$ 2,011 o litro, recuo de 1,17%, segundo pesquisa da ANP. No Amapá, o preço do litro do etanol hidratado ficou estável em R$ 2,85.
Permanece vantajoso ao consumidor abastecer com etanol em vez de gasolina em quatro Estados: São Paulo, Goiás, Mato Grosso e Paraná. Isso segundo o critério de que essa viabilidade existe quando o preço do etanol equivale a menos de 70% do preço da gasolina na bomba. Há, no entanto, outros estudos que consideram que essa paridade é de 80%.
Nas usinas de São Paulo os preços voltaram a cair na última semana, reflexo de uma oferta abundante e de uma demanda aquém do esperado. O indicador Cepea/Esalq para o hidratado caiu 2,45%, a R$ 1,2055 o litro entre 21 e 25 de julho. Na semana anterior, o indicador havia recuado 0,53%.
Até a última quinta-feira, explica o diretor da SCA Trading, Martinho Seiiti Ono, os canaviais estavam há dois meses praticamente sem nenhuma chuva, o que foi altamente propício para moagem de cana e para o aumento do teor de açúcar na matéria-prima. “Com isso, foi produzido mais etanol do que o mercado demandou”, explica Ono.
A União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), entidade que representa as usinas de cana-de-açúcar do Centro-Sul, informou que na primeira quinzena de julho, a venda de etanol hidratado feita pelas usinas no mercado interno foi de 522 milhões de litros, 5,6% abaixo do realizado em igual quinzena de 2013. 
O consumo do biocombustível caiu, na visão do executivo, por uma série de fatores, alguns deles relacionados à realização da Copa do Mundo no Brasil. “Houve uma antecipação das férias escolares e, há tambem, sinais de fraqueza da própria economia”, disse Ono.
No acumulado de abril até a primeira quinzena de julho, as vendas feitas pelas unidades do Centro-Su caíram 2,11%, a 3,6 bilhões de litros na comparação com mesmo intervalo de 2013, segundo a Unica. “É possível que na próxima semana, com o fim das férias escolares, haja uma recuperação do consumo”, diz Ono.

Os preços do etanol ao consumidor final subiram na maior parte dos Estados entre os dias 20 e 26 de julho. Segundo pesquisa semanal da Agência Nacional de Petróleo (ANP), o hidratado, que é usado diretamente no tanque dos veículos, registrou preços médios mais elevados em 14 Estados. A maior valorização foi observada em Goiás, onde o preço médio do biocombustível ao consumidor subiu 5,25%, a R$ 2,124 o litro.

Em 11 Estados e no Distrito Federal os preços caíram. A maior queda foi observada em Mato Grosso, onde o preço médio do biocombustível foi a R$ 2,011 o litro, recuo de 1,17%, segundo pesquisa da ANP. No Amapá, o preço do litro do etanol hidratado ficou estável em R$ 2,85.

Permanece vantajoso ao consumidor abastecer com etanol em vez de gasolina em quatro Estados: São Paulo, Goiás, Mato Grosso e Paraná. Isso segundo o critério de que essa viabilidade existe quando o preço do etanol equivale a menos de 70% do preço da gasolina na bomba. Há, no entanto, outros estudos que consideram que essa paridade é de 80%.

Nas usinas de São Paulo os preços voltaram a cair na última semana, reflexo de uma oferta abundante e de uma demanda aquém do esperado. O indicador Cepea/Esalq para o hidratado caiu 2,45%, a R$ 1,2055 o litro entre 21 e 25 de julho. Na semana anterior, o indicador havia recuado 0,53%.

Até a última quinta-feira, explica o diretor da SCA Trading, Martinho Seiiti Ono, os canaviais estavam há dois meses praticamente sem nenhuma chuva, o que foi altamente propício para moagem de cana e para o aumento do teor de açúcar na matéria-prima. “Com isso, foi produzido mais etanol do que o mercado demandou”, explica Ono.

A União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), entidade que representa as usinas de cana-de-açúcar do Centro-Sul, informou que na primeira quinzena de julho, a venda de etanol hidratado feita pelas usinas no mercado interno foi de 522 milhões de litros, 5,6% abaixo do realizado em igual quinzena de 2013. 

O consumo do biocombustível caiu, na visão do executivo, por uma série de fatores, alguns deles relacionados à realização da Copa do Mundo no Brasil. “Houve uma antecipação das férias escolares e, há tambem, sinais de fraqueza da própria economia”, disse Ono.

No acumulado de abril até a primeira quinzena de julho, as vendas feitas pelas unidades do Centro-Su caíram 2,11%, a 3,6 bilhões de litros na comparação com mesmo intervalo de 2013, segundo a Unica. “É possível que na próxima semana, com o fim das férias escolares, haja uma recuperação do consumo”, diz Ono.

Mais Lidas De Hoje
Veja Também
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

13