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Preço do barril cai com dúvida sobre reunião da Opep

Os contratos futuros de petróleo caíram ontem cerca de 0,8% em Londres, na International Petroleum Exchange (IPE), e em Nova York, na New York Mercantile Exchange (Nymex), com o cenário nublado no curto prazo até a reunião da Organização dos Países Exportadores e Petróleo (Opep), na quarta-

Jornal do Commercio
30/03/2004 03:00
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Os contratos futuros de petróleo caíram ontem cerca de 0,8% em Londres, na International Petroleum Exchange (IPE), e em Nova York, na New York Mercantile Exchange (Nymex), com o cenário nublado no curto prazo até a reunião da Organização dos Países Exportadores e Petróleo (Opep), na quarta-feira, inspirando algumas vendas cautelosas. “Não há dúvidas sobre isso, muitas vendas foram definitivamente relacionadas com a Opep”, disse Scott Meyers, analista-sênior de operações da Pioneer Futures Inc. em Nova York. A incerteza sobre se a Opep irá ratificar o plano anunciado em fevereiro para reduzir em mais 1 milhão de barris/dia seu teto de produção orientou as vendas no mercado, disseram analistas.
Na Nymex, os contratos de petróleo para maio fecharam em US$ 35,45 o barril, em queda de US$ 0,28 (-0,78%); a mínima foi de US$ 35,02 e a máxima de US$ 35,60. Na IPE, os contratos de petróleo Brent para maio fecharam em US$ 31,74 o barril, em queda de US$ 0,25 (-0,78%); a mínima foi de US$ 31,40 e a máxima de US$ 31,76.
Os ministro de petróleo da Opep, que já começaram a chegar a Viena, pouco fizeram para reduzir o nervosismo, ao contrário sinalizaram que o grupo estaria considerando múltiplas opções. Em conversa com jornalistas no final da tarde, o ministro de petróleo da Arábia Saudita, Ali Naimi, disse que havia muito petróleo no mercado e que um corte na produção de 1 milhão de barris/dia já estaria sendo implementado. Contudo, os participantes do mercado estão céticos, dizendo que eles não vêem nenhuma evidência disso. “Eu não vi o vídeo de Naimi dizendo isso, mas se ele disse isso com o rosto solene, ele ganhou um tremendo talento de ator”, disse Kyle Cooper, analista de energia do Citigroup em Houston.
Os observadores de mercado estão mais alertas do que o costume com relação as declarações vindas da Opep, desde que o grupo anunciou que iria reduzir a produção em 900 mil barris/dia no final de setembro.

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