Evento

Pré-sal, conteúdo local e sustentabilidade foram destaques da Petrobras no WPC

Este é o maior evento global da indústria do petróleo.

Revista TN Petróleo, redação com assessoria
24/06/2014 14:33
Pré-sal, conteúdo local e sustentabilidade foram destaques da Petrobras no WPC Imagem: Agência Petrobras Visualizações: 78

 

Com investimentos totais de US$ 220,6 bilhões de 2014 e 2018, a Petrobras participou da 21ª edição do World Petroleum Congress (WPC), evento encerrado no último dia 19, em Moscou. Na ocasião, a companhia apresentou novas tecnologias desenvolvidas para exploração e produção em águas ultraprofundas, além de destacar seus investimentos em mão de obra e sustentabilidade. Este último tópico receberá nos próximos quatro anos US$ 750 milhões, e irá abranger sete linhas de ação: Produção Inclusiva e Sustentável, Biodiversidade e Sociodiversidade, Direitos da Criança e do Adolescente, Florestas e Clima, Educação, Água e Esporte.
“O programa contribui para reforçar o posicionamento estratégico da empresa em atuar no setor de petróleo e gás de forma ética, segura e rentável, com responsabilidade social e ambiental, contribuindo para o desenvolvimento do Brasil e dos países onde está presente", afirmou a gerente de Investimentos Sociais da Petrobras, Rosane Aguiar Figueiredo, no painél Social Responsibility Global Village (Comunidade Global de Responsabilidade Social).
O gerente executivo de Responsabilidade Social, Armando Tripodi, disse ainda que o WPC abordou o tema "Earning Social License to Operate" (Ganhando permissão social para operar) através de plenária e sessão especial dedicadas a essa questão. Ele destacou que torna-se cada vez mais imprescindível para a sustentabilidade dos negócios a incorporação dos aspectos de responsabilidade social nas estratégias empresariais.
Anelise Lara, gerente executiva da Petrobras para a Área de Libra, fez uma apresentação para os jovens no painel Youth - Guiding the Energy Industry towards a Sustainable Future (Juventude – Guiando o Setor de Energia rumo a um Futuro Sustentável). Ela pontuou que, no Brasil, a indústria de energia está no centro da economia, contribuindo para o desenvolvimento do país em diferentes esferas.
“A indústria de petróleo e gás representa hoje mais de 4 milhões de empregos diretos e indiretos. Considerando o tamanho das descobertas em águas profundas que tivemos desde 2006, com destaque para os campos do pré-sal, o impacto econômico e social na economia será ainda mais significativo nos próximos anos", afirmou. A gerente acrescentou que, com a evolução do desenvolvimento dos campos do pré-sal, o aspecto de sustentabilidade é um foco contínuo e a Petrobras está comprometida em reinjetar todo o CO2 produzido nesses campos. "É realmente um momento emocionante para o nosso país, em que as novas gerações com certeza irão encontrar diversas oportunidades para fazer a diferença, levando tecnologias e práticas para um nível totalmente novo, para um futuro mais sustentável para todos", enfatizou.
Desafios do pré-sal
A Petrobras também participou do Comitê Jovem (Youth Committee) do WPC. O gerente do Projeto de Sapinhoá, da área de Exploração e Produção da Petrobras, Jaime Naveiro, é atualmente o vice-presidente deste comitê. Ele apresentou a companhia a grupos de jovens de todo o mundo, nas manhãs dos dias 17 e 18 de junho.
Com uma abrangente apresentação a respeito do pré-sal, o gerente mostrou a nova fronteira que está sendo aberta, próxima às operações já existentes, além da estratégia da Petrobras como uma companhia de energia integrada. A palestra abordou ainda as origens geológicas dos reservatórios carbonáticos do pré-sal, os desafios enfrentados pela companhia para desenvolver a área, e, principalmente, as tecnologias que estão sendo desenvolvidas e aplicadas com sucesso nesses campos. Um exemplo disso é o sistema de coleta inédito denominado BSR (Boia de Sustentação de Risers), instalado nos projetos Piloto de Sapinhoá e Piloto de Lula Nordeste, ambos já em produção. Esse sistema inovador viabiliza o uso, em partes do projeto, de dutos rígidos de aço (Steel Catenary Risers - SCR) em grandes profundidades.
Outro destaque da palestra foram os FPSOs replicantes, que estão em fase de construção no Brasil e serão instalados nos campos do pré-sal a partir de 2016. A grande vantagem desse novo conceito de FPSO é permitir a otimização dos projetos das unidades, além da padronização dos equipamentos.
O gerente ressaltou que a Petrobras investe, anualmente, na ordem de US$ 1 bilhão por ano em Pesquisa e Desenvolvimento. "Nossos fornecedores também estão instalando centros de pesquisa no Brasil, perto de Universidades e da Petrobras, intensificando o intercâmbio de tecnologia. Já temos muitas companhias de petróleo e gás com centros de tecnologia instalados e muitas outras estão planejando seguir nessa direção, tornando o Brasil um polo mundial de desenvolvimento tecnológico em águas profundas”, concluiu.
Este ano, o WPC registrou 3 mil delegados, incluindo 30 ministros de estado e 400 presidentes de empresas de mais de 80 países, segundo a organização do evento.

Com investimentos totais de US$ 220,6 bilhões de 2014 e 2018, e recordes crescentes na produção do pré-sal, a Petrobras participou da 21ª edição do World Petroleum Congress (WPC), evento encerrado no último dia 19, em Moscou. Na ocasião, a companhia apresentou novas tecnologias desenvolvidas para exploração e produção em águas ultraprofundas, além de destacar seus investimentos em mão de obra e sustentabilidade. Este último tópico receberá nos próximos quatro anos US$ 750 milhões, e irá abranger sete linhas de ação: Produção Inclusiva e Sustentável, Biodiversidade e Sociodiversidade, Direitos da Criança e do Adolescente, Florestas e Clima, Educação, Água e Esporte.

“O programa contribui para reforçar o posicionamento estratégico da empresa em atuar no setor de petróleo e gás de forma ética, segura e rentável, com responsabilidade social e ambiental, contribuindo para o desenvolvimento do Brasil e dos países onde está presente", afirmou a gerente de Investimentos Sociais da Petrobras, Rosane Aguiar Figueiredo, no painél Social Responsibility Global Village (Comunidade Global de Responsabilidade Social).

O gerente executivo de Responsabilidade Social, Armando Tripodi, disse ainda que o WPC abordou o tema "Earning Social License to Operate" (Ganhando permissão social para operar) através de plenária e sessão especial dedicadas a essa questão. Ele destacou que torna-se cada vez mais imprescindível para a sustentabilidade dos negócios a incorporação dos aspectos de responsabilidade social nas estratégias empresariais.

Anelise Lara, gerente executiva da Petrobras para a Área de Libra, fez uma apresentação para os jovens no painel Youth - Guiding the Energy Industry towards a Sustainable Future (Juventude – Guiando o Setor de Energia rumo a um Futuro Sustentável). Ela pontuou que, no Brasil, a indústria de energia está no centro da economia, contribuindo para o desenvolvimento do país em diferentes esferas.

“A indústria de petróleo e gás representa hoje mais de 4 milhões de empregos diretos e indiretos. Considerando o tamanho das descobertas em águas profundas que tivemos desde 2006, com destaque para os campos do pré-sal, o impacto econômico e social na economia será ainda mais significativo nos próximos anos", afirmou. A gerente acrescentou que, com a evolução do desenvolvimento dos campos do pré-sal, o aspecto de sustentabilidade é um foco contínuo e a Petrobras está comprometida em reinjetar todo o CO2 produzido nesses campos. "É realmente um momento emocionante para o nosso país, em que as novas gerações com certeza irão encontrar diversas oportunidades para fazer a diferença, levando tecnologias e práticas para um nível totalmente novo, para um futuro mais sustentável para todos", enfatizou.



Desafios do pré-sal

A Petrobras também participou do Comitê Jovem (Youth Committee) do WPC. O gerente do Projeto de Sapinhoá, da área de Exploração e Produção da Petrobras, Jaime Naveiro, é atualmente o vice-presidente deste comitê. Ele apresentou a companhia a grupos de jovens de todo o mundo, nas manhãs dos dias 17 e 18 de junho.

Com uma abrangente apresentação a respeito do pré-sal, o gerente mostrou a nova fronteira que está sendo aberta, próxima às operações já existentes, além da estratégia da Petrobras como uma companhia de energia integrada. A palestra abordou ainda as origens geológicas dos reservatórios carbonáticos do pré-sal, os desafios enfrentados pela companhia para desenvolver a área, e, principalmente, as tecnologias que estão sendo desenvolvidas e aplicadas com sucesso nesses campos. Um exemplo disso é o sistema de coleta inédito denominado BSR (Boia de Sustentação de Risers), instalado nos projetos Piloto de Sapinhoá e Piloto de Lula Nordeste, ambos já em produção. Esse sistema inovador viabiliza o uso, em partes do projeto, de dutos rígidos de aço (Steel Catenary Risers - SCR) em grandes profundidades.

Outro destaque da palestra foram os FPSOs replicantes, que estão em fase de construção no Brasil e serão instalados nos campos do pré-sal a partir de 2016. A grande vantagem desse novo conceito de FPSO é permitir a otimização dos projetos das unidades, além da padronização dos equipamentos.

O gerente ressaltou que a Petrobras investe, anualmente, na ordem de US$ 1 bilhão por ano em Pesquisa e Desenvolvimento. "Nossos fornecedores também estão instalando centros de pesquisa no Brasil, perto de Universidades e da Petrobras, intensificando o intercâmbio de tecnologia. Já temos muitas companhias de petróleo e gás com centros de tecnologia instalados e muitas outras estão planejando seguir nessa direção, tornando o Brasil um polo mundial de desenvolvimento tecnológico em águas profundas”, concluiu.

Este ano, o WPC registrou 3 mil delegados, incluindo 30 ministros de estado e 400 presidentes de empresas de mais de 80 países, segundo a organização do evento.

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