A área das energias renováveis deverá representar uma poupança acumulada entre 2005 e 2015 de cerca de 13 bilhões de euros (R$ 33,2 bilhões no câmbio atual) em importações de eletricidade e de combustíveis fósseis, estima um estudo da consultora Deloitte e da Associação Portuguesa de Energias Renováveis.
O estudo “Impacto Macroeconômico do Sector das Energias em Portugal”, apresentado nesta quinta-feira em Lisboa, estima que em 2015 o setor contribuirá com uma total de 4 bilhões de euros para o Produto Interno Bruto (PIB), ou 2,4% do total. Este valor é o dobro do que contribuiu no ano passado.
Ao nível ambiental, indica o mesmo trabalho, "o impacto mais direto é na redução das emissões de dióxido de carbono (CO2, o principal gás estufa), com uma poupança global de cerca de 430 milhões de euros, e a aproximação às metas de Kyoto".
"A redução das importações energéticas permitirá uma poupança de 1,9 bilhão de euros e a redução da dependência energética nacional", acrescentou na apresentação do estudo o presidente da APREN, António Sá Costa.
A energia limpa, frisou Costa, deverá representar em 2015 cerca de 60,8 mil postos de trabalho diretos e indiretos, o que representa um aumento de 25 mil empregos em relação ao ano passado e cerca de 6% do nível de desemprego atual.