Dow Jones Newswires, 30/11/2018
As cotações de petróleo operam em baixa de mais de 1% nesta sexta-feira, em meio às dúvidas sobre o real comprometimento da Rússia com os cortes de produção que a Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep) poderia decidir promover junto aos seus 10 aliados sob o Opep+.
Às 9h58 (de Brasília), o barril do WTI para janeiro de 2019 caía 1,81%, a US$ 50,53, na New York Mercantile Exchange, enquanto o Brent para fevereiro recuava 1,44%, a US$ 59,07 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres.
O ministro de Energia russo, Alexander Novak, alegadamente afirmou à agência de notícias TASS que a Opep e seus produtores parceiros externos ao cartel, liderados por Moscou, estão confortáveis com os atuais níveis dos preços da commodity.
Por sinalizar que a Rússia poderia se opor a um corte de produção quando o cartel e seus aliados se reunirem em Viena, na Áustria, em 6 de dezembro, a notícia é a principal fonte de pressão sobre as cotações, de acordo com o chefe global de estratégia de mercado de commodities do BNP Paribas, Harry Tchilinguirian.
É também uma reviravolta em relação a uma matéria da Reuters na quinta-feira, que sugeriu que autoridades russas provavelmente cortariam a oferta de petróleo junto com a Opep na semana que vem, dando impulso aos preços na sessão de ontem. Para Tchilinguirian, trata-se de uma "estratégia que a Rússia tem empregado" para manter os mercados no escuro.
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