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Petrobras tem lucro líquido de R$ 9,4 bilhões no semestre e produção recorde

Investimentos nos primeiros seis meses do ano somam R$ 11 bilhões e são aplicados principalmente no desenvolvimento da capacidade de produção de petróleo e gás natural. Estatal registra aumento de 40% nas exportações no segundo trimestre em relação ao mesmo período do ano passado.

Redação
16/08/2005 03:00
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A Petrobras registrou lucro líquido consolidado de R$ 9,9 bilhões nos primeiros seis meses deste ano, 40% superior ao mesmo período de 2004. De abril a junho, o resultado foi de R$ 4,9 bilhões, com um crescimento de 49% em relação ao segundo trimestre do ano passado. O desempenho no primeiro semestre resultou em uma geração de caixa (Ebitda) de R$ 22,3 bilhões, representando um aumento de 29% em relação ao mesmo período do ano passado. Esse aumento permitiu investimentos R$ 11 bilhões. O Ebitda do segundo trimestre somou R$ 11,8 bilhões, com expansão de 36% em relação ao mesmo período do ano passado. A maior parte dos investimentos foram feitos no desenvolvimento da capacidade de produção de petróleo e gás natural (59% dos investimentos diretos no país). A aplicação desses recursos permitirão à Petrobras alcançar as metas traçadas em seu plano estratégico.

As exportações de óleos de derivados de abril a junho somaram US$ 2,2 bilhões, contra US$ 1,3 bilhão no mesmo período de 2004, gerando um superávit de US$ 900 milhões. Em termos de volume, a exportação líquida de petróleo e derivados foi de 148 mil barris de óleo equivalente. Mesmo incluídas as importações de gás e outros produtos, a exportação líquida foi de 20 mil barris diários de óleo equivalente.

A produção de petróleo nacional no segundo trimestre de 2005 aumentou 18% em relação ao mesmo período de 2004, devido ao aumento do volume produzido pelas plataformas P-43 (Barracuda) e P-48 (Caratinga). Em 23 de outubro de 2005, a estatal alcançou o recorde de produção de petróleo de 1,834 milhão de barris. Já a produção total de derivados (Brasil e internacional) no segundo trimestre de 2005 manteve-se praticamente estável em relação ao segundo trimestre de 2004, totalizando 1.767 barris diários – o que representa 83% e 75% de utilização da capacidade nominal de refino no Brasil e no exterior, respectivamente –, principalmente por causa das paradas programadas da Replan e da Recap.

O custo de extração (lifting cost) unitário no país, sem as participações governamentais, no segundo trimestre de 2005, caiu 18% em relação ao primeiro trimestre, devido à plena operação das plataformas P-43 e P-48, além dos maiores gastos no primeiro trimestre em função das paradas programadas em algumas plataformas de produção. O lifting cost unitário internacional aumentou 7% no segundo trimestre se comparado com os três primeiros meses do ano, devido aos maiores gastos com serviços de terceiros, materiais, pessoal e consumo de energia elétrica nos campos da Argentina e Venezuela.

Nos seis primeiros meses do ano, as ações ordinárias e preferenciais tiveram valorização de 13,9% e 10,5%, respectivamente, enquanto o Ibovespa recuou 4,4%. Na bolsa de Nova York, o valor das ADRs (recibos de ações de empresas estrangeiras) ordinários e preferenciais subiu 31% e 27,1%, respectivamente, refletindo a percepção favorável do mercado local e internacional em relação ao desempenho e às perspectivas da Companhia.

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