Negócios

Petrobras pode vender ativos no Golfo do México

Recursos seriam direcionados para reservas brasileiras.

Agência Estado
03/10/2012 14:05
Visualizações: 173

 

A Petrobras pode vender até US$ 6 bilhões em ativos no Golfo do México, em uma das suas maiores ações de desinvestimento, à medida que a companhia entra em uma nova era de austeridade em função da desaceleração no mercado global de commodities. A informação é do jornal britânico "Financial Times".
De acordo com a publicação, a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, informou que as negociações para a venda dos ativos no Golfo do México se focam agora em três potenciais compradores. Os acordos podem ser fechados no começo do ano que vem. "Nós estamos muito próximos de fechar o acordo", comentou Graça Foster, que tem insistido em amplos cortes de gastos na estatal desde que assumiu o comando, em janeiro.
Graça Foster estima que os ativos de exploração da Petrobras no Golfo valem cerca de US$ 8 bilhões, explicando que a companhia está pronta para vender uma fatia entre US$ 4 bilhões e US$ 6 bilhões, sendo que pode abrir mão do controle de alguns blocos. Embora não tenha citado quem são os possíveis compradores, a imprensa menciona como potenciais interessadas as empresas Shell, Exxon, Chevron e BP.
Os recursos levantados com essas vendas devem ser direcionados para o desenvolvimento das reservas de petróleo offshore no Brasil, que já devem consumir boa parte dos US$ 236,5 bilhões em investimentos previstos pela companhia para os próximos quatro anos. Além disso, o dinheiro deve suavizar preocupações com o desempenho da estatal, que teve prejuízo no segundo trimestre deste ano, no primeiro resultado negativo em 13 anos.
De acordo com o FT, os lucros da Petrobras também estão sendo pressionados pelo aumento nos custos operacionais, em função das rígidas exigências de componentes locais nas plataformas e navios. Outro fator é o controle que o governo exerce sobre os preços dos combustíveis. Embora tenha conseguido aumentar um pouco os preços da gasolina e do diesel vendidos às refinarias em junho, a petroleira ainda precisa importar petróleo para atender à demanda doméstica.
"A convergência dos preços locais e internacionais é extremamente importante, ainda mais quando se considera o tamanho dos nossos investimentos", comentou Graça Foster na entrevista ao FT.

A Petrobras pode vender até US$ 6 bilhões em ativos no Golfo do México, em uma das suas maiores ações de desinvestimento, à medida que a companhia entra em uma nova era de austeridade em função da desaceleração no mercado global de commodities. A informação é do jornal britânico "Financial Times".


De acordo com a publicação, a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, informou que as negociações para a venda dos ativos no Golfo do México se focam agora em três potenciais compradores. Os acordos podem ser fechados no começo do ano que vem. "Nós estamos muito próximos de fechar o acordo", comentou Graça Foster, que tem insistido em amplos cortes de gastos na estatal desde que assumiu o comando, em janeiro.


Graça Foster estima que os ativos de exploração da Petrobras no Golfo valem cerca de US$ 8 bilhões, explicando que a companhia está pronta para vender uma fatia entre US$ 4 bilhões e US$ 6 bilhões, sendo que pode abrir mão do controle de alguns blocos. Embora não tenha citado quem são os possíveis compradores, a imprensa menciona como potenciais interessadas as empresas Shell, Exxon, Chevron e BP.


Os recursos levantados com essas vendas devem ser direcionados para o desenvolvimento das reservas de petróleo offshore no Brasil, que já devem consumir boa parte dos US$ 236,5 bilhões em investimentos previstos pela companhia para os próximos quatro anos. Além disso, o dinheiro deve suavizar preocupações com o desempenho da estatal, que teve prejuízo no segundo trimestre deste ano, no primeiro resultado negativo em 13 anos.


De acordo com o FT, os lucros da Petrobras também estão sendo pressionados pelo aumento nos custos operacionais, em função das rígidas exigências de componentes locais nas plataformas e navios. Outro fator é o controle que o governo exerce sobre os preços dos combustíveis. Embora tenha conseguido aumentar um pouco os preços da gasolina e do diesel vendidos às refinarias em junho, a petroleira ainda precisa importar petróleo para atender à demanda doméstica.


"A convergência dos preços locais e internacionais é extremamente importante, ainda mais quando se considera o tamanho dos nossos investimentos", comentou Graça Foster na entrevista ao FT.

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