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Petrobras pode ser a maior do mundo, afirma Gabrielli

Agência Estado
01/08/2011 15:28
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O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, afirmou hoje (1) que a empresa pode se tornar a maior produtora de petróleo do mundo no futuro. Ele destacou que a estatal está crescendo mais rápido do que as estrangeiras, como Shell, Chevron, Gazprom, Eni, Total, entre outras citadas.

O executivo citou a possibilidade de a Petrobras superar o tamanho das concorrentes entre 2016 e 2017, dependendo da velocidade do aumento da produção. "Nós temos os recursos para isso; possuímos entre 30 bilhões e 40 bilhões de barris em reservas para desenvolver hoje, não amanhã", disse Gabrielli, em entrevista à imprensa em Londres.

O executivo não quis dar detalhes sobre a estratégia de desinvestimentos de US$ 13,6 bilhões em ativos prevista no novo plano anunciado na semana passada. Gabrielli reiterou que as iniciativas podem passar por farm-out (venda em bloco de ativos de petróleo em áreas exploratórias), venda de participações em empresas onde a Petrobras está e também uma melhoria na gestão de capital de giro.

Questionado se poderia haver venda de ativos de distribuição de gás, ele respondeu: "Não vou falar sobre detalhes".

Gabrielli disse que irá otimizar a atividade internacional da companhia. A ideia é buscar complementaridade com as áreas da empresa, como Golfo do México. Entretanto, não existe o objetivo de fazer aquisições em países onde a estatal ainda não está, "a não ser que apareça uma grande oportunidade".


Captações

A Petrobras poderá testar captações em euro ou em libra, segundo o diretor Financeiro da empresa, Almir Barbassa. Ele reiterou que os recursos para financiamento nos próximos anos serão levantados no mercado de dívida, sem nova emissão de ações. "O mercado de capitais internacional é a nossa maior fonte para recursos de captação", disse, em entrevista à imprensa, em Londres.

Barbassa lembrou que a Petrobras não vem acessando captações em euros ou libras recentemente. "Podemos olhar", disse.

Conforme o executivo, a empresa precisará levantar entre US$ 7 bilhões e US$ 12 bilhões por ano no mercado para financiamento. Os dois participaram, nesta manhã, de apresentação a investidores em Londres.
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