Pré-Sal

Petrobras participa de seminário sobre pré-sal na OAB-RJ

O gerente de Parcerias de Exploração e Produção do Pré-sal da Petrobras, José Alberto Bucheb, abriu na manhã desta quinta-feira (15/10) o Seminário Internacional sobre a Exploração do Pré-Sal, na Ordem dos Advogados do Brasil - Seção do Estado do Rio de Janeiro (OAB-RJ).

Agência Petrobras
16/10/2009 12:21
Visualizações: 63

O gerente de Parcerias de Exploração e Produção do Pré-sal da Petrobras, José Alberto Bucheb, abriu na manhã desta quinta-feira (15/10) o Seminário Internacional sobre a Exploração do Pré-Sal, na Ordem dos Advogados do Brasil - Seção do Estado do Rio de Janeiro (OAB-RJ). O geólogo ressaltou a importância estratégica do petróleo no mundo e explicou como funcionam as atividades de exploração e produção e os contratos de concessão. “É muito comum a aliança entre empresas concorrentes. O operador é o como o ‘síndico do condomínio’. Ele não decide sozinho, apenas opera as decisões tomadas pelo comitê operacional”, destacou.

 

Bucheb destacou os motivos para a alteração do modelo regulatório que rege o setor: descoberta de volumes expressivos e baixo risco exploratório no pré-sal. Ele frisou que nada vai mudar em relação aos contratos em vigor. “Não vamos inventar a roda. Vamos levar em conta as práticas internacionais do setor. O que foi bom para o Brasil em 1997 pode não ser o melhor modelo regulatório em função dessa nova realidade”, afirmou, referindo-se à lei 9.478, que estabeleceu o regime de concessões no Brasil.

 

Para Bucheb, é importante equilibrar os interesses envolvidos, tanto os da soberania nacional quanto os das empresas. O executivo atribuiu à Petrobras o papel de importante vetor no desenvolvimento do País e no incentivo à indústria nacional. “É uma garantia de que o desenvolvimento científico vai ficar no Brasil. Por esses motivos defendemos a Petrobras como operadora única”, completou.

 

O presidente da Petrobras Distribuidora, José Lima de Andrade Neto, falou sobre a geopolítica do petróleo. O executivo ressaltou que se o consumo de energia no mundo for mantido, serão necessários grandes investimentos e grandes reservas. Ele lembrou também que os maiores países consumidores não são autossuficientes. “Os mapas entre os grandes consumidores e grandes produtores não coincidem. Mais de 80% do petróleo consumido no mundo não é produzido no local de consumo. Quem precisa de petróleo não é quem produz. Isso traz uma variável geopolítica de grande importância mundial. Quem traduz a discussão como uma questão puramente econômica esquece da natureza geopolítica”, disse. Lima lembrou ainda que menos de 30% da área do pré-sal está concedida. “O Estado tem soberania para decidir o que fazer com o que ainda não está licitado”, avaliou.

 

O presidente da Petros, Wagner Pinheiro, avaliou que o bom momento econômico permite que os fundos busquem formas de investimentos diferentes dos títulos públicos federais. “Se tem regulação adequada e riscos suficientemente pequenos, os investimentos no setor aumentam. Essa regulação vem em um momento bom”, disse, referindo-se a investimentos em infraestrutura no País e no pré-sal.

 

Relatório será apresentado dia 21, diz deputado

 

Participante do debate, o deputado federal Arlindo Chinaglia (PT-SP), presidente da comissão especial que trata do projeto de lei que institui o modelo de partilha na exploração do petróleo e gás, calcula que o relatório será apresentado na próxima quarta-feira, dia 21. “Teremos dois dias de discussões e na semana seguinte votaremos os destaques. No dia 5, portanto, pretendemos encerrar os trabalhos na comissão”, anunciou.

Mais Lidas De Hoje
Veja Também
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

13